Jair Bolsonaro é alvo de moção de repúdio no Parlasul

De acordo com o deputado paraguaio Ricardo Canese, Bolsonaro cometeu um grave equívoco histórico ao manifestar apoio ao ditador Alfredo Stroessner

Assessoria

Em Montevidéu para participar da 62ª reunião ordinária de parlamentares do Mercosul, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou, nesta segunda-feira (29), que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, foi alvo de um pedido de moção de repúdio solicitado pelo deputado paraguaio Ricardo Canese. O requerimento será votado na próxima sessão, em maio.

De acordo com o parlamentar do país vizinho, Bolsonaro cometeu um grave equívoco histórico ao manifestar apoio ao ditador Alfredo Stroessner, considerado por Humberto como “um pedófilo sanguinário que governou o Paraguai por décadas”. A declaração do capitão reformado foi dada no fim de fevereiro, durante evento na hidrelétrica de Itaipu, na fronteira entre os dois países.

“O colega paraguaio apresentou, aqui no Parlamento do Mercosul (Parlasul), um projeto de resolução propondo repúdio à declaração de Bolsonaro, que elogiou o ex-ditador Stroessner, classificando-o como um estadista. Estamos diante de uma luta internacional contra esses retrocessos que estão ocorrendo no Brasil ”, ressaltou Humberto.

Para o senador, Stroessner foi um dos piores ditadores que a América do Sul teve, reconhecido, inclusive, por pedofilia, por ter mandado assassinar milhares de opositores e por ter feito o Paraguai viver um regime de terror durante décadas.

Humberto avalia que as barbaridades cometidas por Bolsonaro têm gerado cada vez mais repulsa no mundo todo, principalmente quando se trata de direitos humanos, respeito às garantias individuais e de Estado Democrático de Direito.

“Líderes do planeta inteiro já percebem que o Brasil está sendo governado por um extremista com capacidade intelectual limitada e alto poder autoritário. É um exemplo de não liderança que o país não precisava passar ao mundo. Merece todo o repúdio da comunidade internacional”, destacou Humberto.

Por Assessoria do senador Humberto Costa

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