Bolsonaro já foi criticado em mais de 50 veículos pelo mundo

Veículos de pelo menos 20 países já publicaram matérias críticas a Bolsonaro, citado como autoritário, fascista, machista, racista e homofóbico

Montagem/Reprodução

As posições de extrema-direita do candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro, são alvo de críticas não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Desde que vêm se apresentando como o candidato do PSL à presidência, ele já foi citado em matérias de ao menos 50 veículos diferentes, entre sites, jornais e revistas, de pelo menos 20 países diferentes, das Américas, Europa, África e Ásia.

Ele já foi taxado como “Trump tropical, homofóbico e machista”, no Le Monde francês, ou como “o candidato racista, homofóbico e machista do Brasil”, no El Mundo, da Espanha. Bolsonaro também foi classificado como “o fascista popular” pelo Handelsblatt da Alemanha, ” militarista, xenófobo” no El Clarín da Argentina, “o faxineiro racista” no Neuen Zürcher Zeitung da Suíça, além de “o político mais repulsivo do mundo” no site australiano News.au.

As matérias costumam retratar Bolsonaro como um político de longa carreira na Câmara – algumas matérias destacam a falta de leis aprovadas nesse período – de perfil autoritário, que elogia a ditadura e a tortura, ofende homossexuais, negros e mulheres, além de desprezar os direitos humanos.

Ele apareceu no site indiano The Indian Express em uma matéria com o título “Deixe a polícia matar criminosos, defende o candidato à presidente do Brasil, Jair Bolsonaro“. O jornal inglês The Guardian publicou matéria sobre Bolsonaro intitulada “Trump dos trópicos: o perigoso candidato liderando a corrida eleitoral do Brasil“.

Ameaça à democracia

Jair Bolsonaro é apontado em diversas matérias como um risco à democracia brasileira, por suas atitudes autoritárias, sua apologia à ditadura e à tortura.

O jornal português Diário de Notícias chegou a publicar que “Jair Bolsonaro é perigo real no Brasil e segue passos de Adolf Hitler“. “Jair Bolsonaro, pré-candidato às eleições presidenciais brasileiras deste ano, é uma ameaça real e segue um caminho semelhante ao de Adolf Hitler na década de 1930, na Alemanha”, diz a matéria.

Matéria do Frankfurter Allgemeine, da Alemanha, mostra a possibilidade de eleição do candidato do PSL como “Alerta vermelho para democracia“. A também alemã Deutsche Welle divulgou que “Analistas alemães veem democracia no Brasil em risco“, por conta de Bolsonaro. “O autoenriquecimento cleptocrático deve ser substituído pelo compromisso com o bem-comum. Mas, em vez disso, Bolsonaro conseguiu que posições de extrema direita e autoritarismo sejam novamente aceitáveis”, afirmou um dos entrevistados pelo veículo.

Na Austrália, o The Australian, apresentou Jair Bolsonaro como “o candidato que é um risco para a democracia”. A revista inglesa de perfil conservador, Economist, apontou o candidato como “a última ameaça à América Latina“. No Chile ele ainda apareceu como o candidato das “soluções simplistas e autoritárias” no jornal El Mercurio, ou “um Pinochet institucional para o Brasil“, no El País da Espanha.

Outros veículos que publicaram matérias críticas à Bolsonaro incluem o The Telegraph e The Times da Inglaterra, Al Jazeera do Quatar, Gazeta Prawna da Polônia, Público de Portugal, The Star da África do Sul, La Republica do Peru, O País de Moçambique, El Universal, Milenio e Jornada do México, Corriere da Itália, Der Volkskrant da Holanda, Le Figaro da França, New York Times, Financial Times e Washington Post dos Estados Unidos, entre outros.

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