Brics terão banco de desenvolvimento para financiar países emergentes

Fundo de reserva da instituição terá U$ 64 bilhões para financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável

Membro de destaque do Brics, o Brasil vai participar da criação de um banco de desenvolvimento, com capital estimado em US$ 100 bilhões, voltado para financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nessas nações.

A participação brasileira no empreendimento reforça o papel do País como líder mundial e impulsionador do desenvolvimento da América Latina. O grupo formado ainda pela Rússia, China, Índia e África do Sul planeja criar também um fundo de reservas voltado para contingências financeiras.

Após dois anos de negociações, o acordo de criação deve ser assinado na próximo dia 15, durante a 6ª Cúpula do Brics, em Fortaleza (CE). Esta é segunda vez que o Brasil sedia uma reunião do bloco. Os líderes devem discutir ainda fomento ao mercado de consumo, políticas públicas, crescimento econômico e propostas para desenvolvimento sustentável.

No dia seguinte, representantes de países da América do Sul se reúnem com o grupo em Brasília para discutir soluções de crescimento inclusivo. Antes, a presidenta Dilma Rousseff deve se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin e com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que comparecerão à final da Copa do Mundo de Futebol no domingo (13).

A previsão é que o banco influencie a economia mundial, objetivo inicial do Brics, e atenda às necessidades de financiamento de programas desenvolvimento sustentável e de infraestrutura, normalmente não atendidos por instituições financeiras comandadas por grandes potências mundiais. A previsão é iniciar os empréstimos em dois anos.

O fundo de reservas receberá US$ 41 bilhões da China, US$ 18 bilhões do Brasil, da Rússia e da Índia, e US$ 5 bilhões da África do Sul.

 

Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias

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