Com Bolsonaro, informalidade dispara e atinge 41,1% dos trabalhadores

É o maior percentual desde 2016, quando Michel Temer assumiu a Presidência da República, após o golpe de Estado

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Sem emprego com carteira de trabalho, 38,4 milhões de trabalhadores sobrevivem atualmente na informalidade. São pessoas que executam atividades sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.

O número de brasileiros com trabalho informal representa 41,1% da força de trabalho, sendo a maior desde 2016, quando Michel Temer assumiu a Presidência da República. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

De acordo com a pesquisa, 11,6 milhões de trabalhadores trabalham sem registro em carteira no setor privado, alta de 4% em relação a 2018 e maior patamar da série histórica iniciada em 2012. O número de trabalhadores por conta própria atingiu o maior nível da série. São 24,2 milhões, sendo a maior parte (19,3 milhões), sem CNPJ.

A partir de 2016 passou a vigorar no País uma política baseada na entrega de setores estratégicos para estrangeiros, corte de direitos e de investimentos.

O Brasil fechou 2019 com taxa média de desemprego de 11,9%, pouco abaixo do ano anterior (12,3%). O número de desempregados é de 12,6 milhões. Se por um lado houve queda de 1,7% em relação a 2018, em cinco anos o contingente de pessoas desempregados cresceu 87,7% em cinco anos – eram 6,8 milhões em 2014, durante a gestão Dilma Rousseff.

Por PT no Senado

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