Comitê de Mulheres pela Democracia é lançado em São Paulo

Mais de dois mil comitês já foram criados no Brasil em todos os estados. O objetivo é promover resistência ao golpe e a defender Lula

Divulgação

Comitê de Mulheres pela Democracia

No sábado (3) de fevereiro, foi instalado na cidade de São Paulo mais um Comitê de Mulheres Pela Democracia. Integrado por representantes de várias áreas do conhecimento e de movimentos da sociedade, tem como objetivo principal denunciar o aprofundamento do estado de exceção no Brasil e a intolerável violação cotidiana aos direitos da cidadania e da soberania popular conquistados a partir de duras lutas, bem como construir formas eficazes de resistência à avalanche regressiva.

As mulheres que o integram repudiam todas e quaisquer ações que desconstituam o estado social que a Constituição de 1988 buscou normatizar. Colocando-se na defesa intransigente dos direitos inscritos nessa Constituição, insurgem-se contra quaisquer iniciativas que impeçam as eleições soberanas em nosso país para que o voto popular seja livre e respeitado.

Nesse cenário, colocam-se na defesa do direito de o ex-presidente Lula dela participar como candidato, garantindo-se um pleito legítimo que permita que os eleitores façam sua escolha validamente.

O comitê também decidiu que todas as quartas ou quintas-feiras serão realizadas ações no vão do Masp, em São Paulo, com o objetivo de divulgar as arbitrariedades do Judiciário contra Lula e a importância da defesa da democracia.

Desde a confirmação do golpe pelo TRF-4 militantes de todo Brasil estão engajados na luta e já criaram mais de dois mil comitês populares, dando exemplo de resistência.  São trabalhadores, sindicalistas, jovens, estudantes e militantes que fizeram de suas casas, de seu trabalho, das sedes partidárias e de associações comunitárias comitês.

 

Comitês populares

Os Comitês Populares em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato à Presidência da República são uma articulação com o objetivo de envolver os movimentos sociais, populares, sindicais, artistas, sociedade civil e toda militância petista, assim como os partidos do campo democrático e popular.

“Desde o golpe sofrido após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, é preciso organizar a classe trabalhadora e setores médios da sociedade para a manutenção do processo democrático”, define a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann.

Da Redação da Agência PT de Notícias com Comitê de Mulheres pela Democracia

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