Comitê Evangélico do PT propõe 24 horas de oração pelo Brasil

Ação tem início nesta sexta-feira, às 22h, e termina às 22h de sábado

Ricardo Stuckert

Comitê Evangélico do PT propõe 24 horas de oração pelo Brasil

Por um Brasil melhor, em oração e da esperança, o Comitê Evangélico do PT propõe a toda nação brasileira 24 horas de oração. A ação inicia nesta sexta-feira, às 22h, e termina neste sábado (1º), às 22h.

O objetivo da mobilização é envolver o máximo de evangélicos e pedir oração para que o país eleja a chapa Lula-Alckmin.

“A nossa esperança e compromisso cristão nos guiará para uma transformação radical de valores no Brasil, de acordo com o Reino de Deus”.

Uma das orientações é convidar ao menos três pessoas para participar das orações.

“Sou candidato do povo brasileiro. Eu quero tratar evangélicos igual católicos, islâmicos, judaicos. Eu quero tratar todas as religiões, inclusive as religiões de matriz africana, com o respeito que todas as religiões devem ser tratadas”, disse Lula.

O pedido de oração não deixa de lado a necessidade de conquista do voto. “Antes ou depois de pedir votos, junte-se a nós em oração. Seremos muitos em nossos lares, igrejas e também online”, diz o texto assinado pelo Comitê.

Leia mais: PT defende a liberdade de culto e de religião

Todos são iguais

O artigo 5 da Constituição afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Dentre os incisos que se seguem no artigo, estão aqueles relacionados à liberdade de crença:

VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Nos anos 80, o PT foi um dos principais partidos a participar da construção da Assembleia Constituinte, que deu origem à nossa atual Constituição, uma das mais avançadas do mundo. Ou seja, desde as suas origens, o partido defende a aplicação dos direitos constitucionais, sobretudo de liberdade religiosa e de culto.

Leia também: Lula: “Vou cuidar de evangélicos, católicos, todos com carinho”

Da Redação

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