COP30: Haddad estima US$ 10 bilhões para o Fundo Florestas Tropicais

Na terça (4), durante evento em São Paulo, por ocasião da COP30, ministro da Fazenda declarou que valores são completamente factíveis

Diogo Zacarias/MF

Ministro Fernando Haddad falou de meta ambiciosa para o Fundos das Florestas Tropicais para Sempre

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou que a presidência do Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) espera arrecadar US$ 10 bilhões para irrigar o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, sigla em inglês). O TFFF é voltado à preservação desses ecossistemas e países comprometidos com a iniciativa serão recompensados financeiramente.

As declarações de Haddad foram dadas na terça-feira (4), em São Paulo, onde o chefe da Fazenda participou de evento por ocasião da COP30. De acordo com o petista, a proposta de arrecadar recursos públicos de outros países para a proteção das florestas tropicais é ambiciosa, porém, factível.

“Nós estamos assumindo a presidência. Se a gente terminar o primeiro ano com US$ 10 bilhões de recursos públicos, seria um grande feito. Porque, até aqui, ninguém colocou nada relevante na mesa. Então, os ministros de Finanças com quem eu falei entendem que esse número, ao final de um ano, seria um número ambicioso, mas possível”, relatou Haddad.

No mesmo evento, o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, também avaliou que a proposta brasileira pode ser bem-sucedida e que o mecanismo é inovador. O diplomata considera que o TFFF contribuirá para o crescimento sustentável do país.

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Revolução verde

Por meio da rede social X, o presidente Lula compartilhou um vídeo em que explica a revolução representada pela introdução do TFFF na COP30. Lula pondera não se tratar de doação, mas de investimento: “Um fundo de pensão pode investir, um empresário pode investir, um governo pode investir”.

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“E esse dinheiro vai ter uma rentabilidade para ele e uma rentabilidade para ajudar a financiar o país que tem floresta em pé. Não vai ser doação. Nós estamos querendo sair da era da doação. A doação é muito importante, mas ela é sempre muito aquém daquilo que as pessoas precisam”, resumiu o presidente.

“Nós temos a chance de fazer uma revolução nessa chamada economia verde”, defendeu.

Da Redação, com informações da Rádio Agência

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