CPMI das Fake News avança com requerimentos de Natália Bonavides

Dentre os requerimentos, está o que pede cópia do inquérito do STF que apura o uso de “Fake News” e os casos de ameaças e ofensas ao Supremo e aos seus ministros

Gabriel Paiva

Natália Bonavides

A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) teve 11 requerimentos aprovados nesta quarta-feira (25) na reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, em Brasília. Dentre os 11 requerimentos aprovados, estão o que convoca empresas suspeitas de envolvimento na produção e disseminação das notícias falsas nas últimas eleições para prestarem depoimentos; e o requerimento que pede cópia do inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura o uso de “Fake News” e os casos de ameaças e ofensas ao Supremo e aos seus ministros.

A Comissão será um importante instrumento para investigar a criação e divulgação de perfis e notícias falsas que influenciaram as eleições de 2018, ataques virtuais contra a democracia, além de outros crimes contra a ordem pública.

“É nossa missão enfrentar este problema e, mesmo com membros da base governista tentando obstaculizar as ações, nós não mediremos esforços para encarar os desafios, nos debruçar sobre a temática e trazer importantes conquistas para a democracia brasileira”, disse a parlamentar.

Não é de hoje que mentiras são usadas como ferramentas para retirar a legitimidade de pessoas e organizações, mas com o uso das novas tecnologias de comunicação essas mentiras são ampliadas, ganhando espaço e ficando cada vez mais difícil de desconstruí-las. O que, no passado, seria somente um rumor, hoje ganha status de notícia e tem a facilidade das redes sociais, principalmente do aplicativo WhatsApp, para se proliferar.

A CPMI é um importante aparelho para debater esse tema de ampla relevância, porque, através dela, haverá um diálogo com especialistas no assunto que podem colaborar com o debate público e acadêmico.

Por Ascom Natália Bonavides

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