Denise Pessôa lança o Participa Mais Mulher

Plataforma objetiva colher sugestões da sociedade civil de de projetos de combate à violência de gênero

Marcelo Tavares

“Não podemos mais aceitar a violência contra mulher. Precisamos agir de forma urgente e transformar nossa indignação em ação concreta", afirma a deputada federal Denise Pessôa (PT-RS)

Após os 10 casos de feminicídios, que ocorreram durante o feriado da Páscoa no estado do Rio Grande do Sul, a deputada federal Denise Pessôa (PT-RS) lançou o Participa Mais Mulher, um canal para mulheres proporem projetos de combate à violência. A iniciativa é um canal de coleta de ideias que poderão se transformar em projetos de lei para combater a violência e promover políticas públicas de proteção às mulheres. Para mais informações sobre o Participa Mais Mulher, envie um e-mail para: participamaismulher@gmail.com.

“Não podemos mais aceitar a violência contra mulher. Precisamos agir de forma urgente e transformar nossa indignação em ação concreta. O Participa Mais Mulher é uma ferramenta essencial para que as mulheres possam se unir em busca de soluções reais. É uma maneira para que elas possam sugerir mudanças nas leis e novas políticas de proteção e bem-estar”, afirma a deputada Denise.

De acordo com a assessoria da parlamentar, as mulheres interessadas podem inscrever suas propostas até o dia 9 de maio clicando aqui. As ideias enviadas serão analisadas entre os dias 12 e 21 de maio. Os projetos selecionados serão debatidos em uma plenária virtual no dia 29 de maio, e os mais votados serão protocolados na Câmara dos Deputados em junho.

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A gaúcha usou a tribuna da Câmara dos Deputados para condenar os casos de feminicídio. A parlamentar destacou que todas as vítimas não tinham a Medida Protetiva de Urgência (MPU): “Todas foram assassinadas sem medida protetiva e isso mostra a importância de denunciar e de ter a medida protetiva. Muitas vezes, algumas pessoas dizem que a medida protetiva não garante a proteção das mulheres, mas esses dados, infelizmente, tristes e revoltantes do nosso estado do Rio Grande do Sul, demonstram a importância da medida protetiva. A maioria das mulheres foram mortas a facadas.”

A rádio PT também repercutiu a notícia:

https://open.spotify.com/episode/6Xt01p484tuLXsXgXuTmsc?si=hJf_S6KURiCiL1gwwf2QXQ&nd=1&dlsi=4e49edc080a24a0f

Além disso,  autora da proposta e as deputadas gaúchas Maria do Rosário (PT-RS), Fernanda Melchionna (PSol-RS) e Daiana dos Santos (PCdoB-RS) estiveram com o Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para solicitar ajuda do Governo Federal no combate ao alto índice de feminicídios no RS. Segundo o ministro, há R$ 4 milhões anuais para o combate à violência contra mulheres no RS. 

Por isso, as deputadas cobram ações efetivas do Governo do Estado do RS como avanço na implantação da Casa da Mulher Brasileira e a Sala Lilás, e demais medidas para frear o índice de assassinatos de mulheres no Estado. 

“Os crimes de ódio estão acontecendo nas redes, ao mesmo tempo que eles acontecem dentro de casa e na vida real das mulheres. Nós entramos com um pedido de CPI sobre o que acontece nas redes no que diz respeito à violência projetada, sobretudo contra as meninas e contra as mulheres nas redes sociais. O feminicídio nunca será um crime passional, é um crime de ódio cultural muito bem alavancado.”, afirmou a deputada Maria do Rosário, em uma postagem na rede social Instagram.

Da Redação do Elas por Elas, com assessoria da deputada Denise Pessôa e do Correio do Povo 

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