Diálogo e gestão participativa são as marcas do governo de Camilo Santana, no Ceará

Para o deputado federal Odorico Monteiro (PT-CE), o governador petista avançou nas áreas de segurança, desenvolvimento econômico, valorização do serviço público e enfrentamento à crise hídrica

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Camilo Santana, governador do Ceará

O primeiro semestre do governo do cearense Camilo Santana (PT) pode ser caracterizado como uma administração que dialoga com todos os segmentos sociais. É o que afirmam os deputados federais Odorico Monteiro e José Airton Cirilo, ambos do PT do Ceará.

Segundo Odorico, por meio do diálogo o governador avançou em políticas estruturantes para segurança pública, desenvolvimento econômico, valorização do serviço público e enfrentamento à crise hídrica.

“O que se pode enfatizar nos seis primeiros meses de governo é uma marca do partido que é a gestão participativa, trabalhando o diálogo como um elemento estruturante do governo com a sociedade”, explica Monteiro.

O deputado José Airton Cirilo ressalta que, em cumprimento ao diálogo firmado com os professores durante a campanha de 2014, o governador concedeu um reajuste salarial de 13% aos professores estaduais e equalizou o piso do estado ao federal.

“Foi o diálogo com os professores que equalizou o piso do estado com o piso nacional”, afirma Cirilo.

Além disso, nos seis primeiros dias de governo, Santana anunciou concurso para 249 professores efetivos, sendo 120 para a Universidade Estadual do Ceará (Uece), 67 para a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e 62 para a Universidade Regional do Cariri (Urca).

Cirilo também destaca a atuação do governador Camilo Santana na área da segurança. Segundo ele, há mais de 20 anos o estado do Ceará não possuía uma legislação que garantisse um sistema de promoção para carreira da Polícia Militar (PM).

Ao assumir o governo, Santana assinou um decreto que beneficiou 98 militares, dos quais 27 oficiais 34 subtenentes, 14 sargentos e 23 cabos. “Com um diálogo bem construtivo, ele encaminhou essa lei, houve várias promoções e com isso quebrou a resistência de setores militares”, declara Cirilo.

Enfrentamento à seca – Para o deputado Odorico Monteiro, o Ceará é o estado que mais avançou na integração de suas bacias receptoras para receber a transposição do Rio São Francisco e tem enfrentado prontamente as questões emergenciais para o abastecimento humano.

“A previsão é que até o segundo semestre do próximo ano a gente já tenha água do São Francisco no Ceará”, destaca Monteiro.

Ao assumir o governo, Camilo Santana assegurou R$ 44 milhões para a implantação de 222 dessalinizadores em comunidades rurais de 45 municípios do sertão e inaugurou novos sistemas de abastecimento em municípios como Missão Velha, Cruz, Bela Cruz, Barbalha, Campos Sales, Brejo Santo, Crato e Assaré. Outros 600 sistemas estão em execução.

Dados do governo do Ceará indicam que a segurança hídrica da população rural e urbana de vinte e oito cidades está garantida com as Adutoras de Montagem Rápida. Estas ações, somadas a outros programas representam investimentos de mais de R$ 300 milhões.

“Ele foi o primeiro governador a elaborar um plano de convivência com a seca, com metas, ações e que está tendo um resultado muito positivo porque atende às demandas de poços, carros-pipa, barragens e faz também em parceria com o governo federal, como o Água para Todos”, ressalta Cirilo.

Atração de investimentos – A instalação do HUB da TAM na capital cearense também foi lembrada por Monteiro. Segundo o deputado, o terminal é muito importante e coloca o Ceará como destacado polo, e não apenas de turismo.

“Já somos um polo no turismo, mas para além dessa área, o HUB oportuniza estrategicamente nossa aproximação com a África e com a Europa”, declara o deputado.

As cidades de Sobral e São Gonçalo do Amarante receberão duas novas fábricas da Votorantim Cimentos, com um investimento total de R$ 969 milhões. A indústria da Região Norte receberá R$ 769 milhões e da Região Metropolitana de Fortaleza, R$ 200 milhões.

Durante as obras, serão criados 1.600 postos de trabalho temporários. Posteriormente, a expectativa é de se criar 1.200 novos empregos e geração de renda anual de aproximadamente R$ 7 milhões.

“Estamos vivendo uma crise e ela não é isolada do Brasil e nem do Ceará. Mas o governo Santana não fica chorando a crise. Está fazendo os ajustes e apontando rumos para o futuro e fazendo investimentos”, destaca Monteiro.

Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias

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