Em encontro com Lula, lideranças discutem futuro de políticas raciais

O debate aconteceu no Instituto Lula e contou com a presença de líderes e representantes do movimento negro

São Paulo- SP- Brasil- 22/07/2015- Representantes do Movimento Negro participam de encontro com o ex-presidente Lula, na sede do Instituto Lula. Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula

O presidente da CPI da Violência contra Jovens Negros e Pobres, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), entregou nesta quarta-feira (22) o relatório final da comissão ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lideranças e representantes do movimento negro estiveram no Instituto Lula, em São Paulo, e debateram sobre os avanços dos últimos 12 anos e o futuro das políticas raciais brasileiras.

Segundo Celso Marcondes, diretor do instituto, o objetivo da reunião foi ouvir os representantes sobre as conquistas e, principalmente, sobre os próximos passos, para consolidar e ampliar o que foi conquistado.

O presidente da CPI destacou os resultados da comissão e apresentou seis projetos de lei que passarão a tramitar na Câmara, entre eles o que cria o Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens.

“A CPI fez um trabalho histórico. Pela primeira vez o legislativo federal reconheceu a existência do racismo institucional e o genocídio simbólico dos jovens negros e pobres resultante da ausência de políticas públicas do Estado brasileiro. Agora precisamos da mobilização de todos”, disse Lopes.

A Secretaria de Promoção de Políticas da Igualdade Racial (Seppir), criada em 2003, foi citada como exemplo de realização positiva, assim como o Prouni, que garantiu a uma parcela dos jovens negros o acesso à educação superior.

Ao final da reunião, o ex-presidente Lula relembrou conquistas recentes, como a criação de universidades federais, a ampliação do acesso ao ensino superior e afirmou que é momento de repactuar. Além de membros do movimento negro organizado, participaram quilombolas, acadêmicos, agricultores, deputados, e representantes dos movimentos sindical, social, estudantil e da cultura.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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