Em favor da democracia, TSE proíbe porte de armas em locais de votação

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu, nesta terça-feira (30), estabelece imposição em raio de 100 metros dos locais de votação. Regra passa vale 48 horas antes do dia das eleições

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Segurança: TSE proíbe porte de armas em locais de votação

Promessas que impulsionem o governo de morte de Bolsonaro são cumpridas, ao contrário quando o juramento é ajudar o povo brasileiro que passa fome. Com 1 milhão de armas registradas no país, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu o porte de armas em locais de votação em favor da democracia.

Por unanimidade, a imposição vale para um raio de 100 metros. A decisão a favor da democracia e da segurança dos brasileiros e brasileiras foi definida nesta terça-feira, 30. A regra passa vale a partir de 48 horas antes do dia das eleições e segue até 24 horas após o encerramento de votação.

Para o líder do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (PT/MG), a decisão é uma vitória da democracia.

“Tem uma política de ódio e intolerância em relação aos que pensam diferentemente, e a democracia é o espaço do contraditório. Então, essa decisão vai dar tranquilidade ao povo brasileiro de fazer uma livre escolha, de poder participar dessa festa democrática, levar seus familiares pra participarem do processo eleitoral.”

A restrição foi defendida pelo relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, e contou com o apoio dos demais membros da Corte (Cármen Lúcia, Mauro Campbell, Benedito Gonçalves, Carlos Horbach, Sérgio Banhos e Alexandre de Moraes).

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Tipo de instrumento jurídico por meio do qual autoridades e instituições podem levar questionamentos à Corte Eleitoral, a consulta foi assinada por 14 parlamentares do campo da oposição, entre eles os líderes da minoria e do PT na Câmara dos Deputados, Alencar Santana Braga (PT-SP) e Reginaldo Lopes (PT-MG).

Lewandowski destacou a acentuada rivalidade política que marca o país na gestão de Bolsonaro.

“São alarmantes os números concernentes aos estoques de arma de fogo em poder da população, sobretudo os registros concedidos a supostos caçadores, atiradores esportivos e colecionadores, abrigados sobre a cada vez mais conhecida e mal falada sigla CACs, que vem despertando suspeitas sobre a sua real finalidade”, disse o ministro da Suprema Corte.

Número de armas quase triplicou

Em três anos, número de armas registradas por caçadores, colecionadores e atiradores no Brasil quase triplicou e chegou a 1 milhão, conforme prometido por Bolsonaro.

Na Amazônia, região onde há incentivo do desmatamento e do garimpo ilegal por parte do governo bolsonarista, esse crescimento no número de armas aumentou 700%.

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Da Redação, com informações do Brasil de Fato e G1

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