Em Manaus, Zé Ricardo apresenta plano para garantir moradia ao povo
“Vamos comprar terrenos que estão parados, aguardando a valorização imobiliária e dar uma função social à terra”, afirmou o candidato do PT à Prefeitura da capital amazonense, durante minicomício realizado na segunda-feira (19). “Queremos incentivar o financiamento dessas casas, reduzindo o déficit habitacional, e aumentando a geração de emprego e renda, por meio da construção civil”
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Moradia não deve ser um privilégio de poucos, mas um direito de todos. Em Manaus (AM), mais de 128 mil famílias não têm casa própria, segundo o IBGE. Para corrigir esta distorção, o candidato à Prefeitura da capital amazonense pelo PT pretende lotear terras urbanizadas e vendê-las a preços populares. De acordo com a proposta apresentada por Zé Ricardo, na segunda-feira (19), durante um minicomício em Manaus, as casas populares também contarão com serviços básicos de saneamento e energia elétrica.
“Iremos implementar um programa específico de apoio a moradias”, anunciou Zé Ricardo. “Vamos comprar terrenos que estão parados, aguardando a valorização imobiliária e dar uma função social à terra”, detalhou. “Queremos incentivar o financiamento dessas casas, reduzindo o déficit habitacional, e aumentando a geração de emprego e renda, por meio da construção civil. A habitação social deve estar em todos os bairros e deve ser para todos”, declarou Zé Ricardo.
Nos últimos 12 anos, a Prefeitura entregou pouco mais de 1,4 mil moradias. Por outro lado, em menos de oito anos, gastou mais de R$ 500 milhões em propaganda. “Um descaso com as pessoas que precisam. Vamos começar a mudar essa realidade”, disparou o candidato, lembrando de ocupações recentes, que resultaram em reintegrações desastrosas e traumáticas para a população, como o Monte Horebe e o Cidade das Luzes. A falta de políticas de moradia, ressaltou o petista, gera desordenamento urbano e ocupações.
Zé Ricardo ainda irá priorizar a construção de novas habitações em locais já dotados de serviços urbanos, equipamentos públicos e opções de lazer e, se possível, próximos aos postos de trabalho; e implementar as Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis).
Da Redação