Fascistas “se confundem” e atacam ônibus de linha no Paraná

Ataque se soma às muitas outras demonstrações de violência registradas durante caravana de Lula pelo Brasil pelo Sul; partido entregará denúncia ao MP

Reprodução

Milícias atacaram ônibus de linha com passageiros que viajavam para Foz do Iguaçu

Não bastasse os violentos ataques fascistas arquitetados pela extrema direita ao tentar coibir o direito de ir e vir da caravana Lula pelo Brasil, agora os criminosos resolveram aderir a uma nova modalidade de estupidez: atacar a tudo e a todos sem ao menos saber quem é e o que pensam suas vítimas.

Foi o que aconteceu na última segunda-feira (26) na BR 277, nas proximidades de Foz do Iguaçu (PR), quando um ônibus da Viação Catarinense recebeu enxurrada de pedras e ovos atirados pelos criminosos bancados por ruralistas da região. O alvo, pensaram, era o ex-presidente Lula. Mas os que ocupavam as poltronas do veículo eram apenas cidadãos em viagem dentro de um ônibus de linha.

As cenas de terror foram registradas pelos próprios agressores, que proporcionaram momentos de terror a dezenas de passageiros até que a Polícia Federal Rodoviária chegasse ao local. A presença de policiais, no entanto, pouco ou quase nada interferiu na reação dos marginais, que seguiram seu curso de ódio até que o ônibus conseguisse furar o bloqueio feito com a ajuda de tratores.

Se depender da Viação Catarinense e do Diretório Estadual do PT no Paraná, os ataques não passarão impunes. A viação já registrou Boletim de Ocorrência e uma investigação deve ser iniciada para que os criminosos sejam identificados.

De acordo com o presidente do PT no Paraná, doutor Rosinha, o mesmo será feito pelo partido. “Já estamos preparando um levantamento de todos os fatos para denunciar todos em que caiba alguma ação”, resumiu.

No final da tarde desta terça-feira (27), representantes do partido anunciaram que devem entregar ao Ministério Público todo material coletado pelo Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD) com gravações de apedrejamento, fogo e obstrução nas estradas para impedir a passagem da caravana, além de prints de postagens com ameaças de morte a Lula, crimes de lesões corporais contra militantes, cerceamento do direito de ir e vir e publicações ofensivas via Whatsapp.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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