Focus #105: O efeito Lula na economia

Focus desta semana traz os resultados positivos dos seis meses da gestão Lula, trazendo a esperança de dias melhores. “O país está no rumo certo, apesar do bolsonarismo e do BC”, aponta a revista. Leia

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A nova edição da Focus Brasil já está disponível para leitura

A edição 105 da revista Focus Brasil, editada pela Fundação Perseu Abramo (FPA), já está disponível para leitura. A matéria de capa da publicação traz os efeitos positivos das políticas públicas do governo Lula no tecido social brasileiro, como mostram os indicadores econômicos dos últimos meses. “O governo plantou em seis meses as bases para um novo ambiente na economia e a convicção é de que estamos no rumo certo”, destaca a Focus.

“Só falta reduzir a taxa de juros para melhorar emprego e renda. Até a inadimplência caiu — e o Desenrola Brasil mal começou”, ressalta ainda a Focus, informando que o programa poderá aliviar a vida de 70 milhões de brasileiros com a renegociação de dívidas acumuladas nos últimos anos, especialmente durante a gestão catastrófica de Bolsonaro.

Na seção Carta ao Leitor, o diretor da FPA Alberto Cantalice defende a segunda parte da reforma tributária, que trata da taxação dos super ricos. “É velha conhecida do povo brasileiro a desfaçatez com que as classes dominantes conseguem “fugir” das tributações com o surrado argumento da fuga de capitais”, escreve Cantalice. “Chega à beira da pornografia o não pagamento de tributos sobre lucros e dividendos”.

O mais novo escândalo envolvendo o ex-deputado e ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol também ganha destaque na Focus. Os jornalistas Jamil Chade e Leandro Demori revelaram que Dallagnol negociou com autoridades norte-americanas o destino de recursos públicos da Petrobras. Tudo em sigilo e fora de suas competências como procurador.

“Durante três anos, procuradores suíços e brasileiros trocaram mensagens pelo aplicativo Telegram, sem passar por qualquer tipo de registro oficial”, relata a Focus. “As conversas aconteciam por causa do papel das autoridades suíças na busca, confisco e detalhamento das contas usadas como destino das propinas investigadas na Lava Jato”.

No artigo da semana, o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu, detalha como o programa Desenrola Brasil irá desempenhar um papel importante na retomada do consumo sustentável das famílias brasileiras. “Especialistas mostram que no governo passado uma parcela da população assumiu dívidas pelo básico, simplesmente para sobreviver, gerando no âmbito familiar instabilidade de renda e também no campo emocional”, descreve Dirceu.

“O neofascista Bolsonaro se omitiu totalmente diante dessa realidade cruel”, denuncia o deputado. “É inegável que o elevado grau de endividamento atual impõe um freio ao consumo das famílias, restringindo substantivamente a atividade econômica”, esclarece. “A restauração do crédito para um terço da população certamente favorecerá o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB)”.

A revista traz uma entrevista com a ministra Margareth Menezes, conduzida por Bia Abramo e Guto Alves. Na conversa com os jornalistas, a ministra esclarece como as políticas públicas irão recuperar o setor após a devastação promovida por Bolsonaro. “Quando chegamos aqui, era realmente uma terra arrasada — e isso não é exagero”, compara Menezes.

“Não é fácil você reconstruir uma estrutura e não só do Ministério da Cultura, mas de todos os ministérios. A destruição que foi feita, que tem agora dados aí dos bilhões que deixados de prejuízo do governo anterior… Isso é um prejuízo não para o governo, mas para a população – e estamos com a tarefa de reconstruir”, explicou.

“R$ 3,8 bilhões estão chegando agora em todas as cidades do Brasil”, anunciou a ministra. “Vamos buscar o que for possível para investir na cultura que o país merece”.

Ainda na área cultura, a perda irreparável do genial João Donato, que faleceu na semana passada aos 88 anos. “O sincopado de Donato influenciou a batida do violão desenvolvido por João Gilberto que floresceu no movimento da bossa nova”, lembra a reportagem da Focus.

“Ainda no final dos anos 1950, João Donato já havia partido para tocar nos Estados Unidos, primeiro em Lake Tahoe e depois em Los Angeles.  Ele passou 13 anos morando lá, às vezes voltando ao Brasil para gravar músicas de bossa nova enquanto o estilo se tornava uma mania global”, destaca a revista. Donato foi velado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Leia a revista na íntegra aqui.

Da Redação

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