Fórum das Jovens Petistas vai reunir mulheres de todo país em Brasília

Evento realizado em agosto tem o objetivo de criar estratégias contra os retrocessos do governo Bolsonaro e fortalecer a renovação política de gênero, idade, raça e classe

Joka Madruga

Ato #EleNão em Curitiba

As mulheres foram resistência nas eleições de 2018. Elas protagonizaram o movimento Ele Não contra a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) e reafirmaram esse repúdio nas urnas sendo maioria do eleitorado de Fernando Haddad (PT). Para organizar e potencializar essa força as secretarias nacionais de Mulheres e de Juventude do PT lançam o Fórum das Jovens Petistas que deve reunir 134 delegadas nos dias 14 e 15 de agosto, em Brasília.

O Fórum visa elaborar estratégias políticas para enfrentar o período de retrocessos que o país atravessa fortalecendo a participação das mulheres nos espaços de decisão do partido e incentivá-las a participar das eleições de 2020 e 2022. A perspectiva é de que o evento conte com a participação de 134 delegadas de todos os estados brasileiros escolhidas a partir das etapas locais do Fórum. A seleção deve garantir o máximo de diversidade de raça, classe e orientação sexual.

A secretária Nacional de Mulheres do PT, Anne Karolyne, lembra que iniciou sua militância na juventude e se diz entusiasmada em construir o evento que é a consolidação de um demanda antiga de parceria com a Secretaria Nacional de Juventude. Ela contextualiza que o Partido já cumpre uma cota de 20% da juventude em seus espaços de decisão e que muitas mulheres compõem esse percentual, mas pontua que é preciso ir além.

As mulheres jovens não podem apenas cumprir uma cota. Elas têm condições de atuar e construir políticas com protagonismo, ressalta Anne Karolyne.

Sobre esse fortalecimento, a integrante do Coletivo Nacional de Mulheres do PT Thati Nicácio, que também atua na construção do evento, afirma que o Fórum é uma oportunidade importante para “identificar novos quadros femininos e potencializá-las”. Ela espera que, a partir do encontro, forme-se “uma rede de solidariedade e apoio” para identificar essas possíveis candidatas e dar a visibilidade necessária para que possam desenvolver seu trabalho.

Da Redação da Secretaria Nacional de Mulheres do PT

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