Gleide: PT de Minas articula candidaturas potentes para diversas cidades

A secretaria de Finanças do PT também falou à TvPT sobre a candidatura de Rogério Correia em BH e as propostas apresentadas para a minirreforma eleitoral de 2024

Reprodução/TvPT

Em entrevista ao programa Jornal PT Brasil, da TvPT, Gleide Andrade destacou a força da pré-candidatura de Rogério Correia em BH e falou sobre propostas para a minirreforma eleitoral

Em entrevista nesta quarta-feira (6) ao programa Jornal PT Brasil, da TvPT, a secretária nacional de Finanças e Planejamento do partido, Gleide Andrade, falou sobre o lançamento da pré-candidatura do deputado federal Rogério Correia à prefeitura de Belo Horizonte durante plenária municipal realizada no último sábado, 2 de setembro, na capital mineira.

“Foi uma plenária muito bonita, com uma presença muito forte. Belo Horizonte já foi governada pelo PT nos governos de Patrus Ananias, Célio de Castro e Fernando Pimentel, então temos um legado grande a devolver para a cidade”, lembrou a secretária de Finanças e Planejamento e dirigente nacional do partido.

“Rogério foi ovacionado pela militância presente no plenário e o que ficou evidente é que o PT de Belo Horizonte tem para apresentar uma pré-candidatura forte, potente, capaz de reunir um centro-esquerda da capital. O Rogério é filho de Belo Horizonte, nascido no bairro Carlos Prates, foi vereador, deputado estadual, e eu ousaria dizer que hoje ele é a pessoa que mais se identifica com a cidade”, afirmou Gleide

Ela também reforçou a confiança do partido no nome do deputado Rogério Correia para a disputa eleitoral.

“Tenho certeza de que entraremos para essa disputa com um nível de acesso muito grande, até porque já fizemos pesquisa. O Rogério Correia é uma pessoa muito determinada, mal foi lançado e ele já começou a fazer as conversas políticas e já está montando a progressão da sua pré-campanha. Eu não tenho dúvidas de que temos tudo para retomar Belo Horizonte e retornar ao seu povo, que sempre gostou tanto do PT, dos melhores programas que sabemos fazer”

Assista a íntegra do programa Jornal PT Brasil desta quarta-feira (6)

Com relação às políticas articuladas que estão sendo feitas no estado de Minas Gerais passando pelas eleições municipais de 2024, Gleide Andrade informou que é a dirigente nacional responsável pelo Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) no estado.

“Estamos iniciando o trabalho por nove cidades mineiras que estão no segundo turno. Tenho feito, juntamente com a direção estadual do PT, as escutas e nós já reunimos com seis dessas cidades e vamos apresentar candidaturas muito fortes. Primeiro, com certeza, vamos reeleger as prefeitas de Contagem e de Juiz de Fora. Eu falo de Marília Campos e de Margarida Salomão”, destacou.

Vamos apresentar também o nome do deputado federal Leonardo Monteiro como candidato a prefeito de Governador Valadares. Ele é um deputado federal de sete mandatos e vem liderando as pesquisas lá. Em Montes Claros, vamos apresentar a candidatura do também deputado federal Paulo Guedes.E estamos vendo se em Uberlândia, a nossa deputada federal Dandara Tonantzin poderá ser candidata, ela está muito bem posicionada nas pesquisas”, informou.

Propostas para a minirreforma eleitoral

Sobre o debate em torno da minirreforma eleitoral nas eleições legislativas do ano que vem, Gleide Andrade afirmou que está cuidando da parte da reforma referente à prestação de contas, e que já foi realizada uma reunião entre três federações partidárias para discutir o tema.

“Nós realizamos uma reunião com as três federações existentes, a nossa que inclui o PCdo e PV, a do PSDB e Cidadania e a da Rede e Psol. Então, fizemos uma proposta para apresentar ao deputado Rubens Júnior (PT-MA), que é quem coordena o grupo de trabalho da reforma eleitoral na Câmara dos Deputados. Fomos à Câmara na terça-feira passada e apresentamos a ele uma síntese do que as federações compreendem como fundamental para o processo eleitoral do ano que vem”

Ela destacou a proposição coletiva em defesa da autonomia partidária apresentada pelas três federações.

“A primeira coisa que é importante dizer é sobre a autonomia dos partidos., ou seja, se vamos disputar a prefeitura de uma cidade e se um dos partidos da federação tiver problemas com a sua prestação de contas, não prestada ou rejeitada, isso não pode ser um impeditivo para a federação. Até porque quando nós constituímos as federações e foi aprovado no Congresso, o próprio texto já falou sobre a autonomia dos partidos.”

Ouça o Boletim da Rádio PT:

Prestação de contas

Dentro do conjunto de propostas apresentadas ao GT da Câmara está a preocupação das federações com a relação ao processo atual de prestação de contas pelos partidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Outra coisa importante que levamos foi sobre a questão da prestação de contas de diretórios municipais pequenos. Hoje temos um fluxo muito grande de diretórios pequenos que não prestam contas. Hoje, para prestar contas, o diretório tem que contratar um advogado e um contador, mas a infinita maioria dos diretórios municipais no país não movimenta dinheiro. Então, você tem que prestar contas de zero, entrou zero, gastei zero. Então, levamos a proposta de que esses diretórios possam apresentar a sua prestação de contas no registo de candidaturas do próximo pleito eleitoral”, explicou a secretária.

Também está sendo proposto pelas federações, segundo Gleide, que seja permitido aos partidos organizarem a sua campanha eleitoral 15 dias antes do registo das candidaturas. “Se a campanha dura apenas 45 dias, os partidos acabam perdendo cinco a seis dias após o pedido do registro aguardando os trâmites burocráticos do processo eleitoral, para que já estejam prontos com materiais os prontos, CNPJ, e não se perca nem um dia de campanha”, ponderou ela.

Outra proposta apresentada, no caso, apenas pela Federação do PT, PCdoB e PV), já que não houve acordo com as demais federações, diz respeito a um aumento em cerca de 20 a 25% das candidaturas nas chapas apresentadas. “Você acha, por exemplo, em uma cidade que tem nove vereadores, vamos apresentar apenas dez candidaturas?”, questionou 

Três partidos apresentando apenas dez candidaturas é muito pouco. Então nós apresentamos a proposta de que o número dessas candidaturas possa aumentar. Lembrando que quando se faz isso estamos aumentando a democracia, pois quanto mais pessoas puderem disputar, melhor será para a democracia, melhor será para o eleitor”, afirmou.

Da Redação

Tópicos:

LEIA TAMBÉM:

Mais notícias

PT Cast