Humberto Costa, sobre a condenação de Bolsonaro: “Julgamento foi exemplar”

Nesta sexta (26), secretário nacional de Relações Internacionais do PT discursou no XXIX Seminário Internacional “Os Partidos Políticos e a Nova Sociedade”, na Cidade do México

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Humberto, em seminário no México, nesta sexta: “Sem anistia para a extrema direita, para os fascistas no nosso país”

O secretário nacional de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores (PT), senador Humberto Costa (PE), viajou ao México para participar, nesta sexta-feira (26), do XXIX Seminário Internacional “Os Partidos Políticos e a Nova Sociedade”. O parlamentar está na capital mexicana acompanhado de Mônica Valente, diretora da Fundação Perseu Abramo (FPA).

Humberto foi o segundo a falar na reunião desta sexta. Ele recebeu aplausos ao relatar a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de três de cadeia por tramar um golpe de Estado no Brasil. O senador chegou a baixar a cabeça em sinal de esperança e orgulho da forças democráticas no país, que têm travado batalha inglória contra a extrema direita ideológica.

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“Porque, no Brasil, diferentemente da Argentina, do Chile, do Uruguai, que tiveram ditaduras sanguinárias, nós tivemos ditaduras também, especialmente a ditadura de 1964, que perdurou por 22 anos, e nunca acertamos contas com aqueles que torturaram, que mataram, que obrigaram pessoas a se exilarem”, lembrou o senador.

“Então, esse julgamento, para nós, foi exemplar”, completou.

Em seguida, Humberto lamentou a anistia pretendida pelos bolsonaristas. “Nós queremos aqui pedir o apoio de todos os partidos progressistas que compõem essa reunião para que nós possamos dizer, como o povo brasileiro disse no último fim de semana: ‘sem anistia para a extrema direita, para os fascistas no nosso país'”, afirmou.

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O secretário de Relações Internacionais abordou ainda os avanços sociais necessários às populações do chamado “Sul Global” e o poder disruptivo das redes sociais e das big techs.

Humberto encerrou dizendo que o PT se mantém firme na defesa dos direitos humanos e mencionou o genocídio em Gaza. “Nós fazemos questão de denunciar isso”, censurou.

Da Redação

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