Humberto: “Estamos cumprindo o programa que apresentamos à sociedade brasileira

Em ato comemorativo do PT no Pará, presidente do PT destaca avanços sociais do governo Lula e defende pautas como o fim da escala 6×1 e a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

Roberto Stuckert Filho

O presidente interino do PT, na festa de 45 anos da legenda, em Belém (PA), neste sábado (15)

O senador e presidente interino do Partido dos Trabalhadores, Humberto Costa (PE), compareceu, neste sábado (15), em Belém (PA), a um ato político em homenagem aos 45 anos da legenda. O aniversário do PT Pará, realizado no Sindicato dos Bancários da capital paraense, teve como tema “Raízes no povo, pela sustentabilidade e justiça climática” e contou com, além de um debate, uma feira solidária e uma variada programação musical.  O ato contou com a presença de lideranças locais, além do senador Beto Faro (PT-PA).

Humberto Costa afirmou que o aniversário de 45 anos do partido culmina em um momento muito importante da conjuntura nacional, tanto do ponto de vista do governo Lula quanto do PT. O senador lembrou que, em apenas dois anos de gestão petista, o país conquistou avanços importantes, especialmente na área social.

“Conseguimos restabelecer todos os programas e políticas públicas que foram desmontadas pelo governo Temer e, principalmente, por Bolsonaro”, celebrou o presidente do PT. Ele elencou alguns dos programas reconstituídos: Bolsa Família, Farmácia Popular, Brasil Sorridente, Mais Médicos, o Prouni. “E agora criamos o Pé-de-Meia, um programa importante para a manutenção dos jovens no ensino médio”, pontuou.

Para Humberto Costa, o governo Lula tem implementado uma política econômica mais do que bem-sucedida. “Crescemos em dois anos muito acima das previsões de quem quer que seja, reduzimos o desemprego ao menor índice da história”, declarou.

Ele ainda parabenizou o governo Lula por ter reduzido o percentual da dívida bruta em relação ao PIB. “Estamos cumprindo o programa que apresentamos para sociedade brasileira. Temos de corrigir alguns aspectos da nossa política, mas temos todas as condições de reconstruir o apoio popular ao governo do presidente Lula”.

Reeleição de Lula

Humberto frisou que a direção nacional do PT estabeleceu como prioridade uma articulação em todo país a fim de criar as condições para a reeleição do presidente Lula em 2026. Para isso, apontou o senador, é preciso o envolvimento de todas as instâncias partidárias, de dirigentes, lideranças e da militância, na disputa política em torno do projeto nacional encampado por Lula. “Só assim teremos as condições para chegarmos lá em 2026 e vencermos a eleição”.

O senador apontou duas grandes bandeiras que o partido irá defender no debate nacional: o fim da escala 6×1 e a isenção do imposto de renda para quem ganhar até R$ 5 mil, que será proposta pelo governo na próxima semana. Ele mencionou ainda a luta para taxar os ricos e super ricos no país e promover justiça tributária e social.

“É uma das grandes tarefas que nós temos, essa bandeira pode mobilizar a sociedade. Vamos, no Congresso Nacional, travar uma disputa com a extrema direita, que quer tão somente beneficiar os ricos e massacrar os mais pobres”, avisou o senador.

Sobre o fim da escala 6×1, Humberto considera que a pauta pode mobilizar milhões de trabalhadores. “E é uma bandeira que coloca a extrema direita na parede, porque eles são contra, vão votar contra. E nós vamos denunciar, mais uma vez, o que eles representam, o massacre aos trabalhadores do nosso país”.

Unidade do PT

Humberto elogiou a liderança de Gleisi Hoffmann à frente do partido e reforçou a importância do Processo de Eleição Direta (PED) 2025, que será realizado em julho, para a unidade partidária em torno de um projeto nacional. “Nosso partido dará a cada um de seus filiados, o direito de escolher seus dirigentes. Esse PED precisa ser diferenciado”, disse, chamando atenção para uma grande mobilização da militância em torno de debates caros ao país.

“Temos de transformar esse processo em um esquenta para eleição do ano que vem”, alertou, apontando para o caminho de enfrentamento à extrema direita. “Temos uma militância aguerrida e muito mais forte”, concluiu,

Da Redação

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