IPCA-15 em janeiro aponta queda em comparação a dezembro de 2023

Índice medido pelo IBGE foi 0,09% a menos, e nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,47%, abaixo dos 4,72% observados nos 12 meses imediatamente anteriores

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,31% em janeiro e ficou 0,09 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de dezembro (0,40%), aponta IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (26) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) que em janeiro foi de 0,31% e ficou 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de 0,40% em dezembro.

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,47%, abaixo dos 4,72% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2023, o IPCA-15 foi de 0,55%.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de dezembro a 14 de janeiro (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de novembro a 14 de dezembro (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Segundo o IPCA-15, alguns dos grupos pesquisados apresentaram queda nos percentuais, como o grupo Transportes que caiu 1,13% em janeiro e contribuiu com -0,24 p.p. As demais variações ficaram entre a queda de 0,03% de Comunicação e a alta 0,56% de Despesas Pessoais. Ainda no grupo Transportes houve queda na passagem aérea, subitem com maior impacto individual no índice do mês (-15,24% e -0,16 p.p.).

Também a alimentação fora do domicílio (0,24%) desacelerou em relação a dezembro (0,53%). Tanto a refeição (0,32%) quanto o lanche (0,16%) tiveram variações inferiores às do mês anterior (0,46% e 0,50%, respectivamente).

Em relação aos combustíveis (-0,63%), houve recuo nos preços do etanol (-2,23%), do óleo diesel (-1,72%) e da gasolina (-0,43%), enquanto o gás veicular (2,34%) registrou alta. O subitem táxi apresentou alta de 0,69% devido aos reajustes, a partir de 1º de janeiro, de 4,21% no Rio de Janeiro (1,97%) e de 4,61% em Salvador (2,18%).

Ainda em Transportes, a variação do ônibus urbano (-3,81%) foi influenciada pelo reajuste médio de 16,67% em Belo Horizonte (9,33%), a partir de 29 de dezembro; e em São Paulo (-21,88%), pela aplicação de gratuidade nas tarifas aos domingos e em algumas datas comemorativas, a partir de 17 de dezembro. Ainda em São Paulo, houve reajuste de 13,64% nas tarifas de trem (6,36%) e metrô (6,36%) a partir de 1º de janeiro. Por conta dos reajustes mencionados, a integração transporte público caiu 11,56% em nessa área.

Quanto aos índices regionais, dez áreas tiveram alta em janeiro. A maior variação foi registrada em Belo Horizonte (0,88%), por conta das altas em ônibus urbano (9,33%) e na batata-inglesa (34,30%). Já o menor resultado ocorreu em Brasília (-0,41%), que apresentou queda nos preços da passagem aérea (-21,31%) e na gasolina (-3,72%).

Da Redação, com IBGE

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