João Daniel diz que Ministério da Educação foi entregue ao setor privado
Deputado lamentou a escolha do novo ministro e afirmou que Abraham Weintraub, sucessor de Ricardo Vélez, “é uma vergonha”
Publicado em
O deputado João Daniel (PT-SE) lamentou que o Ministério da Educação tenha passado das mãos de um ministro que por diversas vezes envergonhou o país para as mãos de outro que é representante do mercado financeiro. Em discurso na sessão de quinta-feira (11), na Câmara dos Deputados, o parlamentar disse que o novo ministro Abraham Weintraub, sucessor de Ricardo Vélez, “é uma vergonha”.
“O que estava ruim conseguiu ficar ainda pior. O novo ministro da Educação é uma vergonha, uma falta de respeito com os estudantes, com os professores, com os educadores e com a história do nosso País. É um responsável do mercado financeiro, colocado por Paulo Guedes para ajustar as contas, para privatizar a educação, para destruir os programas educacionais da esperança da nossa juventude brasileira”, avaliou, ao lamentar a arrogância do novo responsável pela pasta.
Segundo o deputado, a Educação é um dos principais espaços para se avaliar o desempenho de um governo. João Daniel observou que todas as diretorias do MEC estão nas mãos de responsáveis do mercado financeiro. “A nossa educação está a caminho da total destruição”, destacou, ao comentar também a arrogância do novo ministro. “Na Cúpula Conservadora da Américas, fórum dos chamados conservadores, realizado em Foz do Iguaçu — um fórum vergonhoso, arrogante, truculento, da extrema direita —, falou palavras absurdas, típicas de um homem despreparado, ignorante e reacionário”, completou.
Por toda essa situação, o deputado João Daniel conclamou da tribuna todos os estudantes, as universidades, a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) para que juntos se mobilizem o mais rápido possível, porque não se pode esperar nada daqueles que têm como único objetivo a privatização, destruição e entrega do projeto de educação brasileiro. “Cem dias de vergonha e de um futuro incerto para o povo brasileiro, principalmente, na área de educação”, criticou.
Por PT na Câmara