Juros do BC de Bolsonaro: inadimplência bate recorde e atinge 66,8 milhões

Em abril, 4 em cada 10 brasileiros adultos estavam negativados, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil)

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Levantamento aponta recorde na inadimplência no mês de abril que atingiu 66,8 milhões de brasileiros

Os altos juros praticados pelo Banco Central do Brasil, herança do governo Bolsonaro, continuam sendo um tormento para as pessoas e as famílias que não conseguem pagar as suas contas em dia e nem cumprir com os seus compromissos financeiros. As pessoas estão se endividando cada vez mais a cada dia.

Para se ter ideia do atual drama vivido pelas famílias que não conseguem pagar as suas contas e cumprir com os seus compromissos financeiros, o número de inadimplentes teve mais um crescimento no mês de abril e bateu um novo recorde ao atingir 66,8 milhões de brasileiros.

Os dados são do levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O quadro é bastante preocupante: quatro em cada dez brasileiros adultos (40,60%) estavam negativados em abril de 2023. E mais: o volume de consumidores com contas atrasadas no país cresceu 8,08% em relação ao mesmo período do ano passado. A pesquisa foi feita em capitais e no interior dos 26 estados mais o Distrito Federal.

Assista a série Banco Central de Bolsonaro: o sabotador da economia

Pelo levantamento, na passagem de março para abril de 2023, o número de inadimplentes teve um crescimento de 0,23%. A inadimplência é detectada com mais força na faixa etária entre 30 e 39 anos, ou 23,76%, totalizando 16,35 milhões de pessoas que já estão cadastradas como devedores, o que equivale a 47,91% desta faixa etária. Ainda de acordo com os dados, a inadimplência entre os sexos aponta um equilíbrio: 51,05% são mulheres e 48,95% homens.

Já com relação ao número de dívidas em atraso no país, o crescimento em abril de 2023 foi de 18,42% em relação ao mesmo período do ano passado. Quando analisada a passagem de março para abril deste ano, foi constatada uma alta de 0,20% no número de dívidas.

De acordo com o levantamento, a maior parte das dívidas está concentrada no setor dos bancos, com um total de 63,76%. Em seguida vem o comércio com 11,56%; água e luz com 11,07% e o setor de comunicação com 6,94%.

Da Redação, com site da CNDL

 

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