Lideranças do PT reforçam pedido de apoio a vigília em Curitiba

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, o secretário de Finanças e Planejamento do PT, Emidio de Souza, e o vice-presidente Marcio Macedo, estiveram nesta quarta (11) em Curitiba com o presidente do PT do Paraná, Doutor Rosinha, onde reforçaram a necessidade de apoiar politicamente e com recursos materiais o acampamento de vigília democrática Lula Livre.

Doutor Rosinha pediu apoio a toda a comunidade, não só politicamente, mas para dar condições da vigília se manter o tempo que for necessária. “Pedimos a doação de alimentos, estamos abrindo conta pública para doação, porque temos a convicção de que Lula é inocente e queremos Lula Livre. Para isso pedimos apoio e contribuição”.

Fernando Haddad afirmou que “é notável a unidade das forças progressistas do país em torno de Lula. Todo mundo tem absoluta convicção de sua inocência, fazendo apoio que não é meramente protocolar a uma pessoa que há anos tem sua vida devassada”

“Todas as investigações levam a a crer que Lula cumpriu suas funções constitucionais como o maior estadista. Por isso ele é perseguido, querem impedir ele de concorrer pela terceira vez. Queremos que os tribunais libertem Lula para ele concorrer em outubro. O povo quer reviver aquilo que parecia um sonho e se tornou realidade com o presidente Lula”, destacou o ex-prefeito.

Jaques Wagner lamentou o impedimento da visita dos governadores ao ex-presidente na terça (10) e afirmou que “o presidente Lula merece todo o carinho, respeito e solidariedade do povo brasileiro”.

“Eu queria falar a toda as pessoas que não necessariamente gostam de Lula ou PT, aqui é gostar da democracia. Temos que desligar o ódio que desde 2016 se construiu contra a presidenta Dilma. Não sou partidário de ficar na destilaria do ódio, entre irmãos brasileiros. Só a gente ver países como a Síria, no Oriente Médio, milhares de pessoas morrendo”, disse o ex-governador.

“Aqui não lutamos só pela liberdade do Lula, ele virou um símbolo. Ele deixou de ser humano para ser uma representação de ideias. Você pode pensar diferente da gente, mas sabemos que para pensamentos diferentes existirem, precisamos de democracia”.

Wagner ainda lembrou das Diretas Já com representantes de direita e esquerda pela democracia. “Lula Livre traz de volta a luta pelas Diretas. Uma eleição com interdição de Lula vai cheirar a mofo. É importante que estejamos abertos para recepcionar pessoas que podem até não gostar do Lula, mas temos que entender que a luta pela democracia, pela volta do Estado de Direito, comporta todos nós’.

O ex-governador ainda defendeu que ódio  não pode ser combatido com ódio. “Na política, quem não tem argumento usa xingamento e destila ódio. Nós vamos devolver com ideias, coração quente e a firmeza das palavras.”

Emidio de Sousa comentou que logo começa a campanha de financiamento voluntário da mobilização em Curitiba por Lula Livre. “Vocês estão vendo em Curitiba, desde que Lula chegou, que não param de chegar personalidade do PT e de outros partidos, sempre trazendo solidariedade”.

“Esse esforço aqui é permanente. A direção do PT estará sempre aqui, coordenando essa vigília democrática pelo Lula. Aprovamos ontem na Executiva Nacional referendar que Lula é nosso candidato a presidência. Apostamos na criação de milhares de comitês que eram em defesa da democracia, agora se tornaram comitês por Lula Livre.”

“Para manter essa atividade em Curitiba é preciso solidariedade. Lula lutou pela democracia como ninguém, correu todos os riscos para defender o povo brasileiro. Hoje Lula está confinado em uma prisão injusta e ele precisa de nós. O PT está criando hoje uma campanha unificada. Quem quiser doar insumos, alimento, água. Quem puder, doe na sede do diretório estadual que faremos chegar em Curitiba”, afirmou o Secretário de Finanças.

Da Redação da Agência PT de notícias