Mais trabalho, mais inclusão: CadÚnico preenche 91% das vagas de emprego

Desde 2023, 3,1 milhões de postos formais de trabalho foram ocupados por inscritos no cadastro de baixa renda; 2,4 milhões por beneficiários do Bolsa Família

CNI

Mãos à obra: programas sociais e políticas públicas fortalecem a presença de baixa renda no mercado de trabalho

O mercado de trabalho brasileiro está crescendo com mais inclusão social e geração de oportunidades para a população de baixa renda. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que, entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, mais de 3,4 milhões de contratações foram realizadas no mercado formal. Deste total, 91,49% das vagas – cerca de 3,1 milhões – foram ocupadas por inscritos no CadÚnico, o cadastro que permite às famílias menos favorecidas o acesso aos programas sociais do governo. Os beneficiários do Bolsa Família preencheram 71,11% das posições – aproximadamente 2,4 milhões.

No recorte apenas entre janeiro e setembro de 2024, cerca de 1,5 milhão de postos foram preenchidos por pessoas inscritas no CadÚnico, o que representa 75,4% do total. Os beneficiários do Bolsa Família ocuparam 1 milhão de posições, ou 54,4% das vagas.

Um caminho para a superação da pobreza

Entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, empresas de médio e grande porte lideraram as contratações, com mais de 1 milhão de admissões, das quais 828 mil foram para o CadÚnico e 583 mil para o Bolsa Família. Em seguida, vem o setor de serviços, também com mais de 1 milhão de postos (710 mil para CadÚnico e 483 mil para o Bolsa Família). Além disso, microempresas geraram 564 mil vagas, com 411 mil ocupadas por trabalhadores do CadÚnico.

Leia mais: Governo reestrutura Cadastro Único para atender povo brasileiro

Esses dados mostram que os trabalhadores em situação de vulnerabilidade estão encontrando, no emprego formal, um caminho para superar a pobreza. E desmentem narrativas que tentam associar programas sociais a um desestímulo ao trabalho. Pelo contrário, as políticas públicas voltadas para a qualificação profissional e a inclusão produtiva estão ampliando as oportunidades e garantindo que famílias aumentem sua renda de forma digna e sustentável.

“A FGV acaba de divulgar uma notícia sensacional: 91% das vagas de emprego (…) foram ocupadas por pessoas do Bolsa Família e do CadÚnico (…) É um avanço incrível conquistado pelo governo do presidente Lula, incluindo a população de mais baixa renda no mercado de trabalho”, celebrou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, em uma série de postagens em suas redes sociais.

Políticas que fazem a diferença

Entre as medidas que impulsionaram esse cenário, destaca-se a Regra de Proteção, criada em 2023, que permite a famílias com aumento de renda acima de R$ 218 por pessoa continuarem recebendo 50% do benefício do Bolsa Família. Isso evita que a transição para o emprego formal seja abrupta, assegurando estabilidade econômica para pessoas nessas condições.

Leia mais: Em 21 anos, Bolsa Família é mais que um auxílio: transforma vidas e traz cidadania

O fortalecimento de programas de qualificação profissional também foi essencial para que o público do CadÚnico e do Bolsa Família tivesse mais condições de competir no mercado formal. De acordo com Wellington Dias, o plano de capacitação focado nesse grupo está “dando bons resultados”.

As empresas também têm reconhecido o impacto positivo dessas iniciativas. A inclusão tem sido percebida como um diferencial, não apenas em termos de responsabilidade social, mas também pela contribuição que esses trabalhadores trazem para as organizações e a economia como um todo.

Os números apresentados pelo estudo da FGV mostram que o Brasil está no caminho certo para reduzir desigualdades e ampliar a inclusão social por meio do emprego. Essa trilha, retomada pelo presidente Lula após anos de descaso com os trabalhadores e a população menos favorecida, vem ajudando na construção de um país mais justo e desenvolvido.

Da Redação

Tópicos:

LEIA TAMBÉM:

Mais notícias

PT Cast