Marcha das Margaridas e das mulheres indígenas realiza ato no Congresso
Mulheres do campo, da floresta, das águas, indígenas e quilombolas caminham juntas pela Esplanada; ato terá presença de Haddad, que lerá carta de Lula em ato
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“Olha Brasília, está florida. Estão chegando as decididas”, cantam as vozes de milhares de Margaridas reunidas no início da manhã. A Marcha das Margaridas ocupa as ruas da capital federal desde ontem. E caminhará nesta quarta-feira (14) pelo chamado Eixo Monumental, a pista que vai do Parque da Cidade, passa pela Torre de TV, a Rodoviária, o Museu Nacional, a Catedral.
Durante cerca de 4 quilômetros entre o parque e a Praça dos Três Poderes, as decididas Margaridas emprestam sua graça e sua raça aos cartões postais de Niemeyer. Uma jornada e tanto.
Começou com uma sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem a essa diversidade de lutadoras do campo, da floresta, das águas, indígenas, quilombolas. Jovens que fazem sua primeira marcha unidas a participantes de todas as edições, desde ao ano 2000.
Encontraram-se com indígenas, com estudantes, educadores e trabalhadores e fizeram de Brasília a capital das manifestações do 13 de agosto, o terceiro tsunami da educação e em defesa dos direitos e aposentadorias. E encerraram a noite desta terça num ato cultural onde foi lançado o Festival da Juventude, que começa a ser preparado para ocorrer em 2020.
As marchas da Margaridas, em sua sexta edição, e das Mulheres Indígenas, em sua primeira, se encontram por volta das 9h e seguem a caminhada para o grande ato final diante do Congresso Nacional, previsto para terminar por volta de 12h30.
O ato terá a presença do ex-candidato petista à prdência da República, Fernando Haddad, que fará a leitura de uma carta do ex-presidente Lula à Marcha das Margaridas – em resposta a uma carta enviada a ele, ontem, pelas mulheres da Marcha.