Dionilso Marcon, natural de Rondinha, norte do Rio Grande do Sul, é o único deputado gaúcho que mora num assentamento rural. Filho de pequeno agricultor, desde jovem se destacou na luta pelos trabalhadores do campo. Acampado por quatro anos e meio, foi assentado em 1994 no assentamento Capela, em Nova Santa Rita, onde reside atualmente.
Seu mandato é um espaço de representação dos trabalhadores do campo e da cidade, de luta, de transformação da sociedade e de resistência, sempre com base nos ideais construídos desde o primeiro mandato.
Iniciou sua trajetória política em 1987, na Pastoral da Juventude da Paróquia de Ronda Alta e integrou a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR). Posteriormente, ampliando sua luta, foi integrante da direção estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Rio Grande do Sul. Também foi presidente da Cooperativa Central dos Assentamentos do RS (COCEARGS)
Em 1998, foi eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul e reeleito por mais dois mandatos. Enquanto deputado estadual, foi líder da bancada do PT. Presidiu, por duas vezes, a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, atuando na defesa dos direitos das minorias, da liberdade de organização dos trabalhadores e dos movimentos sociais.
Durante os 12 anos de atuação no parlamento gaúcho, foi voz ativa na denúncia contra o latifúndio e fomentou políticas em benefício das comunidades pobres. Nos seus três mandatos consecutivos, Marcon sempre esteve presente nas lutas dos trabalhadores do campo e da cidade.
Seu trabalho parlamentar é reconhecido pelos trabalhadores devido ao compromisso com as lutas sociais, pelo apoio ao movimento sindical, os movimentos negro e quilombola, dos aposentados e dos servidores públicos.
Em 2010, foi eleito deputado federal e apresentou mais de 20 projetos de lei. Estabeleceu o Orçamento Participativo nas Emendas Parlamentares do seu mandato. Foi reeleito em 2014 para mais um quadriênio na Câmara dos Deputados.
Seu mandato sempre lutou pela democratização do acesso à terra no Brasil e por uma ampla política de Reforma Agrária, associada à qualificação dos assentamentos. Com relação à reforma urbana, sempre esteve presente nas lutas, apoiando as reivindicações dos trabalhadores.
Marcon é muito atuante na agricultura familiar, trabalhando para ampliar recursos na produção, o custeio e o investimento nas pequenas propriedades rurais. Seu mandato também ajudou no fortalecimento da política de ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que atuou em parceria com o programa Fome Zero, entidades sociais e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
Também apoiou a valorização dos servidores da segurança pública, defendendo salários dignos e melhores condições de trabalho para os profissionais da área.