Ministro golpista: Maurício Quintella, neoliberal e entreguista

Com a ordem do golpista Temer “de privatizar todo o possível”, Maurício Quintella Lessa teve bens bloqueados porque teria desviado dinheiro destinado a escolas

(foto: Waldemir Barreto /Agência Senado)

“A ordem é privatizar ou conceder tudo o que for possível na área de infraestrutura”, afirmou o novo ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa (PR-AL), logo após tomar posse, no dia 12 de maio. A afirmação neoliberal e entreguista assusta por si só. Porém, o ex-líder do Partido da República na Câmara dos Deputados também já foi alvo de investigações de corrupção e peculato (desvio de dinheiro público).

O parlamentar foi protagonista de uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) em 2006. A denúncia garantia que o parlamentar havia cometido crime de corrupção passiva em uma relação suspeita com Zuleido Soares Veras, sócio da construtora Gautama. O deputado teria solicitado ao empreiteiro a quantia de R$ 120 mil para financiar projeto de interesse da Gautama, contratada para executar obras de infraestrutura em Alagoas.

O relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, rejeitou a denúncia nove anos depois.

O ministro dos Transportes também foi acusado de peculato. Ele é alvo de inquérito que apura denúncia de desvio de recursos de dois convênios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação quando era secretário estadual de Educação de Alagoas durante o governo de seu primo, o ex-governador Ronaldo Lessa.

No caso, de 2010, o agora ministro, o governador Ronaldo Lessa e mais seis pessoas tiveram os bens bloqueados pela Justiça de Alagoas por serem réus e processo que analisava o desvio de R$ 52 milhões de recursos repassados pelo Governo Federal para a área de educação.

Os recursos dos convênios deveriam ter sido aplicados para “manutenção de escolas, nomeação de professores e monitores, capacitação profissional e transporte escolar”. Porém, diz a acusação, foram desviados de finalidade sem prestação de contas.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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