Movimento Popular faz atos em 14 estados pela Reforma Politica

Manifestações foram em frente de agências bancárias para lembrar da necessidade do financiamento público exclusivo de campanhas

Com Panfletagens, apitaços, passeatas e mobilizações nos grandes centros urbanos, o Movimento Popular foi às ruas de 14 estados, na segunda-feira (7), para chamar a atenção da sociedade para a necessidade da Reforma Política.“Os movimentos buscam conscientizar a população sobre a importância da revisão dos atuais processos dentro do poder”, diz Laryssa Sampaio, do Levante Popular da Juventude.

Em Aracaju (SE), o ato foi em frente a uma agência do Itaú e, em Campo Grande (MS), a um Bradesco, para marcar a defesa do fim do financiamento privado de campanhas eleitorais, que costumam ser patrocinadas principalmente pelos bancos. “Nosso sistema representativo está falido. Uma reforma política é necessária para que a sociedade civil tenha cada vez mais espaço nas decisões”, diz Jaime Amorim,da coordenação nacionaldo MST em Pernambuco.

Cerca de 600 comitês populares foram criados por todo o País para a campanha de coleta de assinaturas em favor do projeto de iniciativa popular, que prevê a realização de um plebiscito, com a seguinte pergunta à população: “Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o sistema político?” A campanha será intensificada entre 1 e 7 de setembro, quando a meta é conseguir 10 milhões de assinaturas.

A mobilização é promovida, entre outras entidades, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, Consulta Popular, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Movimento dos Pequenos Agricultura (MPA), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e a Rede Fora do Eixo.

 

PT –O Partido dos Trabalhadores também lançou uma campanha para levar ao Congresso Nacional um Projeto de Iniciativa Popular que, a partir da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva, busca fazer a Reforma Política.

 

 

Por Marcos Paulo Lima, da Agência PT de Notícias

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