Na Itália, Lula reforça comércio exterior, intercâmbio e parcerias

Presidente brasileiro se reuniu com lideranças políticas e autoridades governamentais italianas para reforçar parcerias com uma das maiores economias do mundo

Ricardo Stuckert

Presidente Lula com o presidente da Itália, Sergio Matarella, durante visita oficial nesta quarta-feira (21)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu uma extensa agenda durante sua viagem à Itália, de terça-feira (20) até a quinta-feira (22). Esta é a primeira visita oficial de um governante brasileiro ao país desde a ida da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2015.

Após sua chegada, na tarde de terça-feira, o presidente Lula se encontrou com o sociólogo italiano Domenico de Masi. Os dois conversaram sobre a conjuntura política atual no Brasil e na Itália, as questões sociais que preocupam os dois países, e abordaram a necessidade de se estabelecer a paz tanto na Europa quanto no resto do mundo.

Na quarta-feira (21), durante todo o dia, o presidente brasileiro manteve uma série de reuniões com autoridades e lideranças políticas italianas, além de um encontro especial com o papa Francisco, no Vaticano.

O primeiro compromisso do dia foi uma audiência com o ex-primeiro-ministro italiano Massimo D’Alema. Os dois conversaram sobre a conjuntura política do Brasil e da esquerda europeia e da social-democracia na Europa.

Na sequência, ele teve uma reunião com a secretária-geral do Partido Democrático Italiano, Elly Schlein, uma das líderes da oposição no parlamento local, com apenas 38 anos. Com ela, Lula falou sobre as conjunturas políticas na Itália e no Brasil e sobre a necessidade de uma união maior entre legendas progressistas pelo mundo.

Em seguida, no Palácio Quirinale, Lula se encontrou com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, quando falaram sobre como ampliar o intercâmbio cultural e o comércio entre o Brasil e a Itália e sobre a necessidade de equacionar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Lula convidou o presidente italiano a visitar o Brasil e lembrou que o país tem a maior colônia italiana em todo o mundo, algo que torna os dois países “irmãos”.

“Minha relação com a Itália é histórica, desde a época em que fui dirigente sindical. Hoje retorno ao país para fortalecermos as relações e parcerias entre as duas nações”, afirmou o presidente brasileiro por meio de seu perfil no Twitter.

Na sequência, o presidente Lula foi ao encontro do Papa Francisco, no Vaticano. Durante o encontro, eles conversaram sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, a paz e a questão da fome no mundo. No Vaticano, Lula se reuniu também com o secretário de Estado do Vaticano, arcebispo Edgar Peña Parra.

Após os compromissos no Vaticano, o presidente Lula participou de uma reunião bilateral com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. Os dois países compartilham o fato de assumirem, para o próximo ano, protagonismo em dois importantes fóruns internacionais: a Itália na presidência do G7 e o Brasil na presidência do G20.

O último compromisso desta quarta-feira foi um encontro com o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri. O prefeito da capital italiana foi um dos políticos estrangeiros que visitaram o presidente Lula em Curitiba, em julho de 2018.

Antes de embarcar para Paris, na França, o presidente concederá uma entrevista coletiva na capital italiana pela manhã de quinta-feira (22).

Da Redação , com Gov.br

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