No Ceará, lei proíbe a administração pública de homenagear o golpe militar

Projeto foi sancionado pelo governador Camilo Santana no dia 15 de janeiro de 2019

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Camilo Santana, governador do Ceará

O governador do Ceará, Camillo Santana (PT), sancionou no dia 15 de janeiro deste ano uma lei que vai — felizmente — na contramão do discurso de Jair Bolsonaro (PSL), que recentemente defendeu que o Ministério da Defesa faça as “comemorações devidas” à ditadura militar.

O projeto, criado pelo deputado estadual Renato Roseno (Psol-CE), proíbe a administração pública de homenagear a ditadura.

O texto do deputado pede que as “exaltações prestadas em tempos antidemocráticos da nossa história para violadores de direitos humanos e dos princípios democráticos devem ser revistas, para que se prestigie o restabelecimento da verdade histórica, da memória às vítimas de torturas e violações de direitos e para que se consolide a valorização dos marcos democráticos de nosso país”.

Enquanto Jair nega que tenha havido uma ditadura brutal em seu país, exalta Alfredo Stroessner, ditador que governou o Paraguai entre 1954 e 1989 e defende Augusto Pinochet, que conduziu o Chile com tirania de 1973 a 1990, Camilo Santana e o estado do Ceará dão um exemplo de democracia e de preservação de direitos.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações da Revista Fórum

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