Oposição não tem intenção de ajudar o Brasil, avalia Boff

Teólogo participou, na segunda-feira (13), de encontro promovido pelo Instituto Lula e pelo Sindicato dos Bancários de SP. Ele também cobrou que os militantes fiquem ao lado do governo contra a ofensiva das oposições

Foto: Cláudio Santos/Instituto Lula

O teólogo Leonardo Boff afirmou, em encontro realizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo e pelo Instituto Lula na segunda-feira (13), que a oposição ao governo da presidenta Dilma Rousseff e ao Partido dos Trabalhadores não tem “intenção” de ajudar o Brasil a superar as dificuldades.

“A oposição de direita não tem plano para governar e não tem intenção de ajudar o Brasil a superar as dificuldades que enfrenta. Querem, como colocado pelo ex-presidente FHC em linguagem de jagunço, ‘sangrar’ Dilma, Lula e o PT por quatro anos, para impedir sua reeleição em 2018”, criticou Boff.

“Para isso, utilizam-se de estratégias que são aplicadas em diversos países para desestabilizar governos não-alinhados com os objetivos da elite dominante”, completou o teólogo.

O encontro também contou com a participação de religiosos, militantes de movimentos sociais e sindicalistas para falar sobre a conjuntura política atual e os desafios futuros das forças progressistas.

Para Boff, a oposição não “tolera” a ascensão do Brasil como potência mundial. “Eles querem integrar o plano global dos Estados Unidos, mesmo que sejam sócios muito minoritários desse projeto. Por isso, não toleram a ascensão de uma potência como o Brasil, que reúne as condições geopolíticas para organizar um projeto de desenvolvimento autônomo; o que, de fato, teve início com os governos do PT”, avaliou.

“As pessoas mais pobres, mais humildes, passaram a ter meios de vida. Isso foi uma verdadeira revolução, o que não implica em violência, mas em grandes mudanças na sociedade”, continuou o teólogo.

Durante o encontro, Leonardo Boff cobrou que os militantes de causas sociais fiquem ao lado do governo contra a ofensiva das oposições.

“Foram 40 milhões de pessoas retiradas da pobreza, o que é inédito. Mas a inclusão social por meio do consumo não é suficiente. Os partidos de esquerda devem fazer uma revisão de sua ação política e retornar às bases, para gerar processos políticos e ocupar espaços. Vamos rediscutir o Brasil. Há uma pergunta a ser feita ao povo: que tipo de sociedade nós queremos?”, questionou.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Instituto Lula

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