Petrobras estuda sócio para BR Distribuidora

Com 7,5 mil postos de abastecimento nas 27 unidades da federação, a subsidiária da Petrobras quer captar mínimo de R$ 42,6 bilhões de investidores privados

Com o objetivo de atrair investimentos, melhorar a governança corporativa e adequar-se às transformações do mercado, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendini, anunciou, na quarta-feira (1º), a intenção do governo de buscar investimentos privados para a BR Distribuidora, o braço de distribuição e comercialização de combustível, derivados de petróleo e gás da Petrobras.

Ele apontou duas alternativas para a capitalização da empresa, sempre com o pressuposto de arrecadar na operação o mínimo de 25% do seu capital social, ou US$ 13,7 bilhões (cerca de R$ 42,6 bilhões) de um total de US$ 54,8 bilhões (perto de R$ 170,5 bilhões, a preços de hoje) do valor de mercado.

A primeira seria uma associação a um sócio estratégico; a outra, abertura capital em bolsa, por meio do lançamento de papéis (ações). Ele está otimista – e não descarta considerar propostas ainda mais ousadas de captação de investimentos que a inicialmente planejada.

“(A BR) é um ativo de extrema relevância, que o mercado tem grande interesse”, avaliou, ao destacar os benefícios corporativos do desafio que é a entrada de um sócio novo sócio. “(Investimento na BR) Vai deixar a empresa em situação muito melhor, num modelo de gestão de melhor governança e aderindo ao novo mercado”, vislumbrou.

A BR é uma sociedade anônima de capital fechado, subsidiária integral da Petrobras. Tem uma rede de aproximadamente 7,5 mil postos de combustíveis e alguns eletro-postos (para carros elétricos). Os estudos têm amplo apoio do Conselho de Administração da estatal, controlado pela União, com o qual Bendini pretende, em permanente troca de informações, definir o “melhor modelo” para execução do procedimento.

Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias, com informações da GloboNews

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