Plano de Marina corta emprego, diz Dilma ao reafirmar pacto com trabalhador

Programa de governo de campanha adversária é contrária à política de conteúdo nacional que gera vagas naindústria

A presidenta Dilma Rousseff disse estar preocupada porque leu no programa de governo de Marina Silva uma série de propostas que  põem em segundo plano o emprego dos brasileiros e a indústria nacional, principalmente em relação à política de conteúdo local, que prevê a produção, no Brasil, de tudo que pode ser produzido aqui mantendo-se preço, prazo e qualidade.

“Não fui eleita para desempregar ou para reduzir a importância da indústria, e não serei reeleita também para isso. Minha proposta vai ser sempre criar empregos e assegurar que estes empregos sejam cada vez mais qualificados”, afirmou Dilma em entrevista coletiva concedida hoje (31), no Palácio da Alvorada.

Dilma lembrou que seu governo criou as condições necessárias para o Brasil se tornar inovador, e que as políticas implementadas pelo governo federal têm atraído investimentos e gerado cada vez mais empregos. Para a presidenta, os investimentos significam geração de emprego e inovação para o País. “Importava-se de forma excessiva, ou não se trazia as condições de inovação para dentro do Brasil. Nós mudamos esta realidade”.

Avanços – Com as iniciativas dos governos Lula e Dilma a Indústria Naval brasileira renasceu, e hoje é uma das cinco maiores do mundo. No início dos anos 2000, havia 3 mil empregos no setor; hoje, o segmento emprega 81 mil trabalhadores, que constroem, por exemplo, as plataformas que a Petrobras vai usar para explorar o petróleo do Pré-Sal. A expectativa da presidenta é que em 2015 o segmento empregue 100 mil pessoas.

No setor Automobilístico, o Brasil ganhou 12 novos indústrias de grande porte, de empresas de todo o mundo, que se comprometeram em trazer conhecimento em tecnologia e inovação. Entre as empresas que construíram fábricas no Brasil estão BMW, Nissan e Audi.

“Não queremos que os carros sejam apenas montados no Brasil. Eles podem ser produzidos no Brasil. Mas, sobretudo, vamos absorver as inovações que são fundamentais na indústria automobilística, e criar aqui laboratórios de pesquisa”, afirma a presidenta.

Dilma destacou que a indústria naval, que chegou a ser a segunda maior do mundo em 1980, estava “reduzida a pó” nos anos 90. “Minha proposta sempre vai ser criar empregos e assegurar que esses empregos sejam cada vez mais qualificados. Tanto na indústria automobilística quanto na indústria naval isso vem acontecendo”, finalizou Dilma.

 

Da Redação da Agência PT de Notícias

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