PT dobra número de mulheres nas chapas para governo e Senado
Neste ano, dez mulheres foram registradas para a disputa dos cargos de governadora e senadora; em 2014 foram 5
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O número de mulheres candidatas a governadora e senadora pelo PT é o dobro do registrado nas eleições de 2014, quando cinco mulheres encabeçaram as chapas para a disputa dos cargos. Neste ano, dez candidatas foram inscritas pelo partido.
As mulheres vão disputar os governos estaduais em quatro estados: Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. As candidatas petistas são, respectivamente: Jackeline Rocha, Kátia Maria, Márcia Tiburi e Fátima Bezerra.
Para o Senado Federal, foram homologadas as candidaturas de seis mulheres: Dilma Rousseff (MG), Fátima Cleide (RO), Geli Sanches (GO), Ideli Salvatti (SC), Mirian Gonçalves (PR) e Célia Tavares (ES).
Além das cabeça de chapa, outras oito mulheres estão candidatas a vice-governadora e 14 à primeira e segunda suplência no Senado, totalizando 16 estados com representação das petistas nas chapas majoritárias.
Projeto Elas por Elas
Para impulsionar a participação de mulheres na política, o PT lançou neste ano o projeto Elas por Elas. Por meio da plataforma, as candidatas petistas passaram por formações em política, planejamento de campanha e comunicação, além de terem participado de oficinas contábil e jurídica.
A primeira fase do projeto foi encerrada na última terça-feira (14), em Brasília, já que a partir de agora começam as campanhas eleitorais. A iniciativa atingiu principalmente candidatas a deputada estadual e federal, em especial aquelas que estão na disputa pela primeira vez.
A secretária nacional de Mulheres, Anne Karolyne, avaliou a primeira etapa do projeto como positiva, não somente em termos numéricos, mas também por ter intensificado a discussão acerca da representatividade de mulheres em espaços de poder e decisão.
“O projeto teve um impacto muito grande no partido. Agora estamos nos organizando para ocupar o espaço que é de direito na política, com orientação e acompanhamento específico para as mulheres”, disse Anne.
Por Geisa Marques, da Comunicação Elas por Elas