Reforma trabalhista: Estadão escancara visão escravagista das elites

“Esse debate está deixando claro que tipo de democracia a mídia e as elites brasileiras defendem: aquela em que elas mandam e o povo sofre”, definiu Gleisi

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Desgoverno do desemprego, desde o golpe de 2016

Em editorial neste domingo, 9, o jornal O Estado de São Paulo voltou à carga contra o Partido dos Trabalhadores, a presidenta Gleisi e o ex-presidente Lula para defender a nefasta reforma trabalhista imposta aos trabalhadores brasileiros após o golpe de Estado, em 2016.

Sem argumentos, o vetusto jornal ignora os desastrosos indicadores concretos do período pós-reforma, tentando disfarçar sua suposta “imparcialidade” com falso ataque às novas medidas do governo Bolsonaro, como se elas não fossem apenas a continuidade do governo anterior, com consequências ainda mais graves para os trabalhadores.

Em outubro de 2021, o país contava com 36,3 milhões de trabalhadores na informalidade, e 89 milhões que ainda encontravam ocupação. Os desempregados somavam outros 14,1 milhões, sendo que mais de 4 milhões não encontravam oportunidades há mais de dois anos — o dobro em relação ao início de 2016. E havia ainda 32 milhões trabalham menos do que gostariam ou estão fora do mercado.

“Esse debate está deixando claro que tipo de democracia a mídia e as elites brasileiras defendem: aquela em que elas mandam e o povo sofre“, definiu a presidenta do PT, deputada federal (PR), Gleisi Hoffmann, reafirmando que “a reforma que não criou empregos, só mais lucros e injustiça. É esta selvageria que queremos rever, como está ocorrendo na Espanha“.

“O Estadão não sabe o que é democracia. Pensa que só os patrões têm direitos e os trabalhadores, não. Que só os ricos podem ter cidadania. Mentalidade escravagista no editorial de hoje”, definiu a presidenta do PT Gleisi Hoffmann em seu perfil de Twitter.

PT gerou empregos e preservou direitos

O jornal também ignora que nos 13 anos de governo do PT, foram criados mais de 19 milhões de empregos formais, com respeito aos direitos dos trabalhadores. O número de brasileiras e brasileiros com carteira assinada saltou de 28,7 milhões, em 2002, para 48,1 milhões em 2015, último ano do governo Dilma, que sofreria o golpe em 2016. O dado representa um aumento de 67,5%.

Em consequência, o desemprego caiu também de forma expressiva. No primeiro ano do governo Lula, a taxa média de desocupados era de 12,4%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), metodologia usada à época pelo IBGE. Em 2015, havia sido reduzida para 6,8%, uma queda de 45%. Sem contar que, em 2014, o Brasil havia tido a menor taxa média da história: 4,8%.

Da Redação

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