RN cria 31 Comitês em Defesa da Democracia e de Lula em 14 dias

Os comitês são uma reação dos setores democráticos à tentativa de fraudar as eleições de 2018 através do impedimento do líder isolado das pesquisas

Divulgação PT/RN

Lideranças políticas e simpatizantes criam comitê em Natal

Nas duas primeiras semanas de janeiro, foram criados 31 Comitês Populares em Defesa da Democracia e de Lula no Rio Grande do Norte. A média é de quase três comitês fundados por dia – o primeiro foi lançado no último dia 3, no bairro de Igapó, zona norte de Natal.

O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) acompanhou a formação de 26 comitês. Para ele, a iniciativa é forma de “sair da zona de conforto da esquerda”, para dialogar com a população sobre a importância de resistirmos à perseguição contra o ex-presidente Lula.

“Os comitês são uma reação dos setores democráticos à tentativa de fraudar as eleições de 2018 através do impedimento do Lula. Eleição sem Lula, como a maioria da população já sabe, é fraude. Nesse momento, além da militância nas redes sociais, é preciso ir para as ruas”, advertiu.

Mineiro destacou que, além dos comitês criados, outros serão lançados até o final do mês em Natal e no interior do estado. A meta, segundo ele, é priorizar essa iniciativa, estimulando a abertura de novos comitês em todos os municípios, bairros, sindicatos e movimentos sociais.

“O julgamento do Lula é político, antes de tudo. Por isso, deve ser respondido politicamente pela militância democrática. O aspecto jurídico está em boas mãos, com a equipe de defesa dele”, ponderou.

Além do PT, a mobilização conta com a participação do PC do B e das organizações que compõem a Frente Brasil Popular (FBP), como a CUT, CTB, MST, Consulta e Levante Popular da Juventude.

Comitês populares

Os Comitês Populares em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato à Presidência da República são uma articulação com o objetivo de envolver os movimentos sociais, populares, sindicais, artistas, sociedade civil e toda militância petista, assim como os partidos do campo democrático e popular.

“Desde o golpe sofrido após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, é preciso organizar a classe trabalhadora e setores médios da sociedade para a manutenção do processo democrático”, define a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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