Saúde: Novo PAC vai ampliar e modernizar rede assistencial do SUS, diz Jorge Solla

Deputado federal do PT-BA falou sobre as ações do programa, que vai investir R$ 30,5 bilhões até 2026 em várias áreas da saúde pública do país

Reprodução/TvPT

Deputado federal Jorge Solla (PT-BA), durante entrevista ao Jornal PT Brasil

O governo Lula anunciou no mês de agosto um total de investimentos de R$ 30,5 bilhões em saúde pelo Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Com os cinco pilares ‘Atenção Primária, Atenção Especializada, Preparação para Emergências em Saúde, Complexo Industrial da Saúde e Telessaúde’, o Ministério da Saúde (MS) vai priorizar a assistência em câncer e a universalização de serviços essenciais na rede pública brasileira como o Samu (192). O serviço, que estava estagnado desde 2017, passará a cobrir 97% da população.

Durante entrevista nesta terça-feira (17) ao programa Jornal PT Brasil, da TvPT, o deputado federal Jorge Solla (PT-BA) falou sobre os investimentos que serão feitos em várias áreas da saúde que beneficiarão o povo brasileiro, principalmente a camada mais vulnerável da sociedade.

“Nós teremos vários investimentos, desde no chamado complexo industrial da saúde, nossos laboratórios públicos, produção de vacinas que será ampliada com a uma nova fábrica de vacinas, que vai ser viabilizada com a Fiocruz. E também investimentos na rede assistencial, agora mesmo no edital que vai ser lançado onde estão disponíveis recursos para a construção de unidades básicas de saúde, centros de atenção psicossocial, os Caps, aquisição de ambulâncias para o Samu, além de diversos serviços que serão ampliados e também novos serviços que poderão ser implantados com esses investimentos”, citou o parlamentar.

Confira a íntegra do programa Jornal PT Brasil desta terça-feira (17)

Ampliação da rede

O Novo PAC terá recursos de R$ 7,4 bilhões, até 2026, quando o governo Lula entregará aos brasileiros e brasileiras 3,6 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo Brasil, sendo 57% nas regiões Norte e Nordeste. Deste total, 600 unidades terão as obras concluídas e 3 mil serão construídas para superar os vazios assistenciais nas áreas que historicamente sofrem com falta de estrutura. O programa prevê ainda a construção de 90 policlínicas com foco na Atenção Especializada.

O deputado Jorge Solla lembrou que os governos petistas sempre priorizaram a ampliação do atendimento na rede do SUS. “A ampliação da rede é fundamental. Nos primeiros governos do presidente Lula e o da presidenta Dilma, nós tivemos 35 mil Unidades Básicas de Saúde construídas e, agora, com a volta do presidente Lula, nós vamos retomar esses investimentos. Isso vai permitir ampliar o SUS, gerar empregos na construção civil durante a construção e vai gerar empregos depois, para os trabalhadores da saúde que vão atuar no atendimento à população”.

O programa prevê ainda recursos para a informatização dos equipamentos públicos e a implementação da telesaúde como uma das soluções para desafogar o Sistema Único de Saúde. Jorge Solla abordou os impactos positivos das medidas. “No que diz respeito à informatização da rede assistencial e a implementação da telemedicina, isso vai facilitar e permitir o acesso dos pacientes, principalmente para quem está distante dos serviços e até mesmo ampliar o acesso aos assistidos pelo SUS”.

Samu fundamental

Durante a entrevista, o deputado do PT da Bahia lembrou também da criação da Samu, que completa 20 anos, e que se encontrava estagnado desde 2017. Quando o Samu foi criado, Solla era o secretário nacional de Atenção Básica do Ministério da Saúde, comandado pelo então ministro Humberto Costa, no primeiro governo Lula.

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O deputado petista destacou que o Samu, que hoje é fundamental para o atendimento médico de emergência, foi criado a partir de poucas experiências municipais existentes na época, quase todas em administrações do PT, como Vitória da Conquista, Fortaleza, Recife e Porto Alegre.

“Temos que relembrar como era antes de existir o Samu, quando se o cidadão era atropelado em via pública, por exemplo, ele seria transportado no banco de trás de um fusca da polícia para chegar até o pronto socorro. A mesma coisa era com as UPAS: como que era o atendimento de urgência antes de ter todo esse exército de unidades de pronto atendimento que foram criadas durante o governo da presidenta Dilma?”, indgou.

“Então o Samu é muito importante porque ele faz a diferença, não só no trauma, não só para as pessoas vítimas de violência, de causas externas, como também pelos atendimentos clínicos, como as pessoas que enfartam, têm acidente vascular, intercorrências agudas, etc. Para nós é muito importante comemorar os 20 anos do Samu”.

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Da Redação

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