Secretaria de Cultura do PT denuncia ataques e censura ao setor

Secretaria do PT acusa Bolsonaro, destaca a gestão de Benedita da Silva e defende continuidade do PT à frente da Comissão de Cultura da Câmara

Gustavo Bezerra

Deputada Federal Benedita da Silva (PT-RJ). Foto: Gustavo Bezerra

A Secretaria Nacional de Cultura do PT divulgou carta em que manifesta a sua preocupação com o desmonte das políticas públicas para o setor, o corte do financiamento e a censura que fazem parte do projeto de destruição da área elaborado por Bolsonario e seu governo.

No documento, a SNCult/`PT considera como fundamental que o PT continue à frente da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados que esteve sob a presidência da deputada Benedita da Silva (PT-RJ) que, com o apoio da bancada, foi a figura central de defesa do setor cultural brasileiro, o que permitiu construir um contraponto direto às ações destrutivas promovidas pelo governo Bolsonaro.

“Com a pandemia, a presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados se tornou em um espaço ainda mais estratégico para a luta dos movimentos culturais. As necessárias medidas sanitárias, deixaram mais de 5 milhões de trabalhadores e trabalhadoras da cultura em dificuldades de sobrevivência, pois a imensa maioria é autônoma e seus projetos dependem diretamente da interação com o público. Foi com esse entendimento que construímos a Lei Aldir Blanc, cuja proposta inicial foi elaborada e desenvolvida na comissão com a liderança de Benedita da Silva“, relembra um trecho do documento da SNCult.

A Secretaria pede à bancada do PT na Câmara a manutenção da presidência da Comissão de Cultura para dar continuidade a essas ações.

Leia a íntegra do documento:

CARTA DA SNCULT-PT A RESPEITO DA COMISSÃO DE CULTURA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

O setor cultural brasileiro é alvo de ataque frontal das forças reacionárias do país. A atividade dos artistas, produtores e fazedores de cultura sofre uma série de interdições gravíssimas para a sua sobrevivência pessoal e igualmente para a democracia brasileira. O desmonte das políticas públicas, o corte do financiamento e fomento cultural e a censura são parte estruturante do projeto de destruição da área organizado por Bolsonaro e seu governo.

Nesse contexto persecutório aos fazedores de cultura brasileiros, a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados tornou-se um ambiente privilegiado para a luta política. A chegada da companheira Benedita da Silva (PT-RJ) à presidência da Comissão de Cultura junto do início do (des)governo Bolsonaro permitiu a construção de um contraponto direto ao projeto destruidor da cultura em curso no país.

Benedita da Silva com o apoio valoroso da nossa bancada foi a figura de defesa do setor cultural brasileiro. Nossa luta contra a censura, o desmonte das políticas públicas, os cortes orçamentários, o esvaziamento do ministério e a subversão de seus órgãos tiveram na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, por meio de sua presidência, um espaço de manifestação decisivo.

Com a pandemia, a presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados se tornou em um espaço ainda mais estratégico para a luta dos movimentos culturais. As necessárias medidas sanitárias, deixaram mais de 5 milhões de trabalhadores e trabalhadoras da cultura em dificuldades de sobrevivência, pois a imensa maioria é autônoma e seus projetos dependem diretamente da interação com o público. Foi com esse entendimento que construímos a Lei Aldir Blanc, cuja proposta inicial foi elaborada e desenvolvida na comissão com a liderança de Benedita da Silva.

Desde 2016, quando estivemos na presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados com o deputado Chico D’Angelo, esse espaço foi ganhando importância e legitimidade social como o principal articulador político das demandas e lutas pela arte e cultura brasileiras. Nesse período, a ação na comissão teve estreita parceria com a Secretaria Nacional de Cultura, permitindo também um posicionamento decisivo do nosso partido nessas lutas.

Diante desse cenário, consideramos estratégico para o nosso partido e para a defesa do setor cultural brasileiro que o PT continue com a presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. Ficamos imensamente felizes com a possibilidade do nosso companheiro Waldenor Pereira (PT-BA) poder continuar o gigante trabalho desenvolvido por Benedita da Silva.

Contamos com a sensibilidade da nossa bancada, como sempre, para a priorização da manutenção da presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados com o nosso partido. Nós, da Secretaria Nacional de Cultura do PT, estamos prontos para contribuir e trabalharmos juntos em defesa do setor cultural brasileiro.

Brasília, 8 de março de 2021.

Secretaria Nacional de Cultura do PT
Márcio Tavares – Secretário Nacional de Cultura do PT

Coletivo Nacional de Cultura do PT

 Albino Rubim – membro nato

Antônio Teófilo de Almeida (Tony Teófilo)

Cláudia Maria Gomes de Souza

Daniel Samam

Deryk Vieira Santana

Emerson Cláudio Martins Caldas

João Roberto Peixe – membro nato

José Antônio Nogueira De Sousa

Lígia da Silva Viana

Lindivaldo Oliveira Leite Junior

Lucas Borges

Maria dos Prazeres Firmino Barros

Sebastião José Soares

Thiane Patrícia  Correia Araújo

Viviane Martins

Secretárias e secretários estaduais de Cultura do PT

Cícero Belém – Tocantins

Darlúcia Silva Sá – Maranhão

Denilson Machado – Santa Catarina

Fernanda Camargo – Rio de Janeiro

Jorge Afonso Maia Mairink – Minas Gerais

Leonardo Fialho – Piauí

Lúcio André de Figueiredo Rodrigues – Paraíba

Rodrigo Bico – Rio Grande do Norte

Da Redação, com SNCult/PT

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