Secretaria de Cultura do PT denuncia ataques e censura ao setor
Secretaria do PT acusa Bolsonaro, destaca a gestão de Benedita da Silva e defende continuidade do PT à frente da Comissão de Cultura da Câmara
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A Secretaria Nacional de Cultura do PT divulgou carta em que manifesta a sua preocupação com o desmonte das políticas públicas para o setor, o corte do financiamento e a censura que fazem parte do projeto de destruição da área elaborado por Bolsonario e seu governo.
No documento, a SNCult/`PT considera como fundamental que o PT continue à frente da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados que esteve sob a presidência da deputada Benedita da Silva (PT-RJ) que, com o apoio da bancada, foi a figura central de defesa do setor cultural brasileiro, o que permitiu construir um contraponto direto às ações destrutivas promovidas pelo governo Bolsonaro.
“Com a pandemia, a presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados se tornou em um espaço ainda mais estratégico para a luta dos movimentos culturais. As necessárias medidas sanitárias, deixaram mais de 5 milhões de trabalhadores e trabalhadoras da cultura em dificuldades de sobrevivência, pois a imensa maioria é autônoma e seus projetos dependem diretamente da interação com o público. Foi com esse entendimento que construímos a Lei Aldir Blanc, cuja proposta inicial foi elaborada e desenvolvida na comissão com a liderança de Benedita da Silva“, relembra um trecho do documento da SNCult.
A Secretaria pede à bancada do PT na Câmara a manutenção da presidência da Comissão de Cultura para dar continuidade a essas ações.
Leia a íntegra do documento:
CARTA DA SNCULT-PT A RESPEITO DA COMISSÃO DE CULTURA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS
O setor cultural brasileiro é alvo de ataque frontal das forças reacionárias do país. A atividade dos artistas, produtores e fazedores de cultura sofre uma série de interdições gravíssimas para a sua sobrevivência pessoal e igualmente para a democracia brasileira. O desmonte das políticas públicas, o corte do financiamento e fomento cultural e a censura são parte estruturante do projeto de destruição da área organizado por Bolsonaro e seu governo.
Nesse contexto persecutório aos fazedores de cultura brasileiros, a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados tornou-se um ambiente privilegiado para a luta política. A chegada da companheira Benedita da Silva (PT-RJ) à presidência da Comissão de Cultura junto do início do (des)governo Bolsonaro permitiu a construção de um contraponto direto ao projeto destruidor da cultura em curso no país.
Benedita da Silva com o apoio valoroso da nossa bancada foi a figura de defesa do setor cultural brasileiro. Nossa luta contra a censura, o desmonte das políticas públicas, os cortes orçamentários, o esvaziamento do ministério e a subversão de seus órgãos tiveram na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, por meio de sua presidência, um espaço de manifestação decisivo.
Com a pandemia, a presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados se tornou em um espaço ainda mais estratégico para a luta dos movimentos culturais. As necessárias medidas sanitárias, deixaram mais de 5 milhões de trabalhadores e trabalhadoras da cultura em dificuldades de sobrevivência, pois a imensa maioria é autônoma e seus projetos dependem diretamente da interação com o público. Foi com esse entendimento que construímos a Lei Aldir Blanc, cuja proposta inicial foi elaborada e desenvolvida na comissão com a liderança de Benedita da Silva.
Desde 2016, quando estivemos na presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados com o deputado Chico D’Angelo, esse espaço foi ganhando importância e legitimidade social como o principal articulador político das demandas e lutas pela arte e cultura brasileiras. Nesse período, a ação na comissão teve estreita parceria com a Secretaria Nacional de Cultura, permitindo também um posicionamento decisivo do nosso partido nessas lutas.
Diante desse cenário, consideramos estratégico para o nosso partido e para a defesa do setor cultural brasileiro que o PT continue com a presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. Ficamos imensamente felizes com a possibilidade do nosso companheiro Waldenor Pereira (PT-BA) poder continuar o gigante trabalho desenvolvido por Benedita da Silva.
Contamos com a sensibilidade da nossa bancada, como sempre, para a priorização da manutenção da presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados com o nosso partido. Nós, da Secretaria Nacional de Cultura do PT, estamos prontos para contribuir e trabalharmos juntos em defesa do setor cultural brasileiro.
Brasília, 8 de março de 2021.
Secretaria Nacional de Cultura do PT
Márcio Tavares – Secretário Nacional de Cultura do PT
Coletivo Nacional de Cultura do PT
Albino Rubim – membro nato
Antônio Teófilo de Almeida (Tony Teófilo)
Cláudia Maria Gomes de Souza
Daniel Samam
Deryk Vieira Santana
Emerson Cláudio Martins Caldas
João Roberto Peixe – membro nato
José Antônio Nogueira De Sousa
Lígia da Silva Viana
Lindivaldo Oliveira Leite Junior
Lucas Borges
Maria dos Prazeres Firmino Barros
Sebastião José Soares
Thiane Patrícia Correia Araújo
Viviane Martins
Secretárias e secretários estaduais de Cultura do PT
Cícero Belém – Tocantins
Darlúcia Silva Sá – Maranhão
Denilson Machado – Santa Catarina
Fernanda Camargo – Rio de Janeiro
Jorge Afonso Maia Mairink – Minas Gerais
Leonardo Fialho – Piauí
Lúcio André de Figueiredo Rodrigues – Paraíba
Rodrigo Bico – Rio Grande do Norte
Da Redação, com SNCult/PT