Seminário: Reconstrução do País passa pela união no Parlamento e nas ruas

“É preciso começar 2022 integrando todos os setores do nosso partido e nossa militância”, defendeu Reginaldo Lopes

Alessandro Dantas

Deputado Federal Reginaldo Lopes (T-MG) e senador Paulo Rocha (PT-PA)

Os líderes do PT no Congresso, deputado Reginaldo Lopes (MG), e senador Paulo Rocha (PA) abriram na manhã desta segunda-feira (31) o Seminário Resistência, Travessia e Esperança, evento organizado em parceria com Fundação Perseu Abramo e Instituto Lula, que tem como objetivo unir e integrar as ações do partido rumo à reconstrução do País.

“O nosso seminário começa, mas não termina hoje. É preciso começar 2022 integrando todos os setores do nosso partido e nossa militância para que todos colaborem e atualizem o nosso Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil”, afirmou Reginaldo Lopes, ao explicar que nesse processo serão discutidos o legado dos governos do PT e o processo de destruição do Brasil iniciado após o golpe que retirou a presidente Dilma Rousseff do poder, e foi continuado pelo governo negacionista de Bolsonaro.

“É fundamental fazer esse debate e mostrar o nosso compromisso com o futuro do Brasil”, enfatizou Reginaldo Lopes, ao lembrar que já em 2019 o PT apresentou um programa de recuperação e travessia do País. “Chegou a hora de atualizarmos esse programa e sinalizar para o futuro, sempre com esperança”, reforçou.

Reginaldo Lopes destacou ainda a sua alegria de poder conduzir a Bancada do PT na Câmara neste momento fundamental para o País e dar voz ao que “o partido pensa e a sociedade sonha”. Ele informou que as bancadas na Câmara e no Senado também selecionaram os projetos importantes para o povo brasileiro e que os parlamentares petistas lutaram para que sejam aprovados pelo Congresso neste ano legislativo. As propostas serão apresentadas durante os debates que ocorrerão amanhã (1º).

O senador Paulo Rocha também enfatizou a importância da união das ações das bancadas e do Partido dos Trabalhadores. “É importante ter unidade política no Parlamento e na rua”, afirmou o líder, acrescentando que os parlamentares do PT já provaram que têm as melhores saídas. “O exemplo disso foi a nossa atuação nessa pandemia, propondo e aprovando projetos fundamentais como o auxílio emergencial, a Lei Assis Carvalho, além do auxílio-gás”, afirmou.

Vencer o ódio

O presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante, ao destacar a importância do seminário para atualizar o programa de reconstrução do País, afirmou que, a exemplo de 2002, quando o ex-presidente Lula venceu a eleição, “a esperança venceu o medo e vai agora vai vencer o ódio”. Ele ainda acrescentou que é fundamental a política de reconstrução, de reconquista das políticas públicas construídas pelos governos do PT e que o Brasil perdeu nos dois últimos governos, “mas precisamos ir além da distribuição de renda, precisamos fazer os ricos pagarem impostos”, defendeu.

Na sua participação, a ex-presidente Dilma Rousseff destacou o legado dos governos do PT e denunciou retrocessos promovidos pelo atual governo na educação, energia, meio ambiente e soberania nacional.

O ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo Haddad Fernando também destacou que o País sofre desde o golpe de 2016. “São sete anos de destruição do que foi construído nos 13 anos de governos petistas. E as políticas públicas que não foram destruídas, foram comprometidas pelas políticas neoliberais dos governos Temer e Bolsonaro e têm impacto negativo direto no dia a dia do povo”, observou.

E Márcio Pochmann, do Instituto Lula, ao falar sobre os desafios e necessidade de resgatar as políticas vitoriosas dos governos do PT, alertou para a importância da era digital e enfatizou que é preciso olhar o futuro “de forma mais esperançada”.

Além dos parlamentares e de lideranças do Partido dos Trabalhadores, participam do evento representantes da CUT, CNTE, ANDIFES, CONTAG, MST, MAP, MAB, ABJD, Prerrogativas, Coalizão Negra, FUP, CNE, UNE, UBES, Dieese, NAPPs, Núcleos da Bancada, Assessoria Técnica e Comunicação, Unicopas.

Do PT na Câmara

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