Água é direito da humanidade, não propriedade do capital
Em artigo, Dalila Calisto e Iury Paulino, da Coordenação Nacional do MAB, defendem que água é um direito humano e social fundamental
Em artigo, Dalila Calisto e Iury Paulino, da Coordenação Nacional do MAB, defendem que água é um direito humano e social fundamental
Reportagem do ‘Brasil de Fato’ aponta que a perspectiva para o país, com novo marco legal aprovado há poucas semanas pelo Senado, é negativa. Cerca de 2,2 bilhões de pessoas no mundo não têm serviços de água potável gerenciados de forma segura, segundo a Organização Mundial de Saúde
A ex-presidenta lembra que cidades como Paris e Berlim, que privatizaram os serviços de tratamento de água e esgoto, voltaram atrás, reestatizaram empresas por causa da ineficiência e exclusão social. “Saneamento é essencial para oferecer vida segura e saudável à população e significa fortalecer a saúde pública”, lembra. “A crise do Covid-19 mostrou que só pelo Estado a saúde pode ser garantida a todos”
Em artigo, jornalista Luís Nassif denuncia que novo projeto que regulamento serviços de água e esgoto na prática vai colocar água – bem básico à sociedade – na mão da iniciativa privada. “O projeto institui, de fato, essa figura esdrúxula da “empresa produtora de água”, um personagem diferente da empresa que cuidará do saneamento”, alerta
“Querem acabar com as empresas públicas de tratamento de água e esgoto no Brasil. Privatizar não é solução! Água é um direito da população, não é mercadoria”, denunciou o senador Jean Paul Prates
“Para as pessoas ficarem de quarentena em casa, a casa precisa ter água, luz e os suprimentos todos necessários”, justificou o deputado petista
Objetivo é impedir que mais da metade dos trabalhadores do campo e da cidade caiam na extrema pobreza com os impactos da crise causada pelo coronavírus
Especialistas apontam que transferência de serviços essenciais e estratégicos para empresas particulares fracassou e provoca a reestatização em centenas de cidades
Empresas privadas investem pouco, cobram mais e prestam serviços de má qualidade e a única alternativa para os governos é reestatizar o que foi vendido