Edital do Ibama abre espaço para empresa dos EUA monitorar Amazônia
Governo ignora mais uma vez capacidade do Inpe e quer entregar sistema de alertas de desmatamento ao setor privado

Governo ignora mais uma vez capacidade do Inpe e quer entregar sistema de alertas de desmatamento ao setor privado
Bolsonaro desmantelou toda a estrutura do Ibama e de outros órgãos de fiscalização que atuavam na Amazônia para conter a ação de grileiros, desmatadores, fazendeiros à margem da lei
O abaixo-assinado foi entregue à Frente Parlamentar Ambientalista e à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
“O governo Bolsonaro vem, sistematicamente, abandonando a fiscalização e estimulando justamente fazendeiros e exploradores de madeira responsáveis pelo desmatamento na região”
Em 2014, o Brasil era referência mundial na proteção das florestas. Em julho de 2019, o desmatamento avançou 278%
Deputados petistas também criticaram a proposta de Bolsonaro de liberar os garimpos na floresta Amazônica, inclusive em áreas indígenas.
Estado que concentra mais da metade do desmatamento na região amazônica está sem superintendente do Ibama desde o início da gestão de Jair Bolsonaro (PSL)
Presidente foi apresentado como ‘bobo da corte do agronegócio’, ‘boçal de Ipanema’ e ‘Trump do samba’, com direito a clipe musical
Para o climatologista Carlos Nobre, falta de dados sobre meio ambiente interessa ao ruralismo atrasado e quem não tem posse legal das terras e faz extração de madeira ilegal
Inflamados pelo discurso do atual governo, ruralistas podem avançar sobre áreas ainda preservadas da floresta
Pontífice criticou os “soberanismos” e defendeu o Sínodo da Amazônia, atacado por Bolsonaro. “A ameaça da vida das populações e do território deriva de interesses econômicos
Segundo Instituto de Pesquisas Espaciais, devastação cresceu 278% em julho; governo segue desprezando questão ambiental no Brasil, que se encontra em estado crítico
Antônio Nobre, especialista em rios voadores da Amazônia, lamenta demissão de Ricargo Galvão e adverte: “Os dados vão surgir, quer o governo queira, quer não.”