Covid-19: Bolsonaro volta a defender tratamento ineficaz e mortal
Presidente anuncia viagem a Chapecó (SC) para promover ‘kit covid.’ Efeitos adversos por uso de cloroquina subiram 558%, aponta Anvisa. 9 pessoas morreram
Presidente anuncia viagem a Chapecó (SC) para promover ‘kit covid.’ Efeitos adversos por uso de cloroquina subiram 558%, aponta Anvisa. 9 pessoas morreram
Diretores de UTIs apontam que uso de cloroquina e ivermectina está associado ao aumento de óbitos de pacientes em estado grave
O valor, fruto de dois contratos junto ao BNDE é sete vezes maior do que tudo o que a empresa tinha conseguido captar nos 16 anos anteriores. “Não bastasse o caráter genocida das falas de Bolsonaro, agora o caso toma contornos ainda maiores”, alerta o senador Humberto Costa (PT-PE), autor da ação
Reportagem da ‘Folha’ revela que pasta da Saúde utilizou estrutura da Fiocruz para produzir 4 milhões de medicamento comprovadamente ineficaz para o tratamento da Covid-19. Documentos do ministério apontam gasto de R$ 70,4 milhões para produzir cloroquina e Tamiflu. “No Brasil, sobra cloroquina e falta vacinas”, denuncia a deputada federal Érica Kokay (PT-DF). “Bolsonaro e Pazuello precisam ser responsabilizados por crime contra a saúde pública”
A bancada dos senadores petistas encaminhou ao TCU pedido de apuração sobre os gastos do Ministério da Saúde com o uso de ivermectina e hidroxicloroquina, medicamentos sem comprovação de eficácia para o tratamento da Covid-19, e a responsabilidade de Pazuello na falta de oxigênio nos hospitais em Manaus
Em desvantagem contra o rival, Joe Biden, presidente norte-americano entra em quarentena a cinco semanas das eleições. Inspiração de Jair Bolsonaro, Trump foi considerado por uma universidade dos Estados Unidos como a maior fonte de desinformação sobre a pandemia do coronavírus
Com ‘C’ de “conscientização e ciência”, o evento é uma resposta ao “dia D” organizado pelo governo Jair Bolsonaro. Ex-ministros da Saúde dos governos petistas participam dos debates
Questionado pela insistência em promover medicamentos cuja eficácia contra a Covid-19 não é comprovada, Ministério da Saúde programa evento para “desovar” os dois milhões de comprimidos da substância recebidos pelo governo dos Estados Unidos. Bolsonaro será o “garoto propaganda”
Deputada Natália Bonavides (PT-RN) apresentou pedido por suspeita de crime de responsabilidade dos ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, e da Defesa, Fernando Azevedo. Os dois gastaram quase meio milhão de reais na produção de hidroxicloroquina, um medicamento sem eficácia comprovada no tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus. Em maio, técnicos da própria Saúde alertaram o governo sobre o o risco de encalhe da droga nos depósitos do Exército. “Já são mais de 134 mil mortes e grande parte poderia ter sido evitada com uma política que não fosse negacionista e anticiência”, critica a parlamentar petista
Substância que governo da Bahia quer adquirir não é distribuída pelo Ministério da Saúde nem é usada para Covid-19
Reportagem do ‘Estado de S. Paulo’ revela que pasta da Saúde mantém desde julho os mesmos quase 10 milhões de testes “padrão ouro” para diagnóstico de Covid-19 parados por falta de insumos. Enquanto isso, negócios com hidroxicloroquina seguem em alta no ministério, que quintuplicou o envio da droga para unidades do SUS entre março e julho. Diretor de emergências da OMS alerta sobre campanha de desinformação de Bolsonaro
O novo “sistema” que o Ministério Defesa pretende instalar é uma “cloroquina espacial”, adverte Gilberto Câmara, ex-chefe do Inpe de 2006 a 2013 e atualmente diretor do secretariado do Grupo de Observações da Terra (GEO), órgão é vinculado às Nações Unidas
Nesta segunda-feira (24), quando o país ultrapassa a marca de 3,6 milhões de infectados pelo coronavírus e 115 mil mortes, presidente participou de evento para promover o uso da hidroxicloroquina como solução milagrosa para tratamento de pacientes infectados. ‘Brasil de Fato’ revela que governo fora desaconselhado pela Anvisa sobre uso da droga. No evento, Bolsonaro não lamentou as mortes e voltou a insultar a imprensa. “O genocida não citou uma ação sequer que justificasse o nome do evento [Vencendo a Covid-19]. Apenas exaltou a cloroquina, ofendeu jornalistas, simulou choro e se auto-elogiou. Um desrespeito à memória das vítimas e à dor das famílias”, critica a deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann