Vídeo mente ao afirmar que governo da Bahia liberou cloroquina
Vídeo antigo é de abril e Bahia já revogou a recomendação para pacientes com Covid-19. Mensagens atacam o governador Rui Costa
Vídeo antigo é de abril e Bahia já revogou a recomendação para pacientes com Covid-19. Mensagens atacam o governador Rui Costa
Desperdício de dinheiro e ilegalidades na fabricação do medicamento pelo Exército precisam ser investigados pelo parlamento, alegam os autores do requerimento de instalação da comissão. ‘Socialista Morena’ denuncia que Fiocruz abriu edital para compra de 3 toneladas do remédio, que não tem eficácia comprovada no tratamento do Covid-19
Em 6 de junho, o site do PT Nacional alertou que o governo e Exército investiram R$ 1,5 bilhão para produzir o remédio desautorizado pelas autoridades sanitários. Em 15 de junho, o deputado e líder do PT na Câmara, Rogério Correia (MG) entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR), contra o presidente Jair Bolsonaro, pela prática de improbidade administrativa
Onyx Lorenzoni e Milton Ribeiro anunciam ter Covid-19, mas estão medicados com a panaceia bolsonarista. Campanha governista pela administração da droga se intensifica, à medida que instituições científicas desaconselham seu uso
“Salles fica, Pazuello fica, sem problema nenhum. São dois excepcionais ministros”, disse Bolsonaro, confrontando a percepção negativa da sociedade e, até mesmo, a opinião de setores do próprio governo. O general se tornou ministro interino em substituição a Nelson Teich com a “missão” de liberar o uso e a produção da cloroquina no país
Na ação, o deputado mineiro afirma que o presidente praticou o delito ao ter determinado que o laboratório do Exército aumentasse substancialmente a produção da hidroxicloroquina (ou cloroquina) para tratamento da Covid-19, sem qualquer amparo médico-científico
Ainda defendida por Bolsonaro como “o único tratamento que temos no momento”, a cloroquina teve seu uso definitivamente desautorizado pela OMS no final de semana. Recursos públicos foram investidos no Laboratório do Exército para superprodução do medicamento. Enquanto isso, investimentos em leitos e respiradores e equipamentos de proteção deixaram de ser feitos
Tribunal de Contas da União abre esta semana inquérito para apurar denúncia de superfaturamento na compra de matéria prima para a fabricação da droga pelo laboratório do Exército. Procurador quer esclarecer a responsabilidade direta do presidente na ordem para laboratório aumentar o volume da produção
Acordo entre EUA e Brasil permitiu a entrega de dois milhões de doses de hidroxicloroquina (HCQ) para “ajudar a defender enfermeiros, médicos e profissionais de saúde do Brasil” e “no tratamento de brasileiros infectados” pelo coronavírus. OMS anunciou retomada de testes mas adverte que iniciativa não significa recomendação do uso da substância. TCU pede esclarecimentos sobre protocolo de uso da droga ao Ministério da Saúde e à Anvisa
Sem resultado medicinal comprovado na cura da Covid-19, Bolsonaro “vende” o uso da cloroquina como uma solução mágica para tentar esconder a inércia do governo no combate à pandemia. Sem comprovação de eficácia, a cloroquina teve sua produção ampliada pelos laboratórios do Exército, que avalizou a decisão de Bolsonaro.
Em sua manifestação, além dos fatos, o general Pazuello atropelou um dos preceitos mais importantes da ética militar, que é “cultuar a verdade”. Interino, e lançando mão de um discurso com tom “político-partidário”, aos incrédulos interlocutores mundiais afirmou que o governo atua “por meio do diálogo com os três níveis de governança”. Sem ministro efetivo, e ao estilo da velha política do “Centrão” de ocupação de cargos executivos, nesta terça-feira (19) mais nove militares foram nomeados para cargos no Ministério da Saúde.
Estudo conduzido nos EUA sobre uso droga, o maior já feito no mundo, aponta ineficácia e risco de pacientes desenvolverem problemas cardíacos. Em nova jogada da roleta russa imposta ao povo brasileiro, presidente afirma que como não há cura para o coronavírus, utilização da droga pode ser um “alento” para óbitos no país. Mas reconheceu: “pode dar certo, pode não certo”.
Morte de 11 pacientes fez cientistas suspenderem o uso da “panaceia” receitada por Bolsonaro e Trump. CIA manda agentes não tomarem a droga por conta própria