Lula: “Os EUA nunca aceitaram o Brasil como ator internacional”
Em entrevista à emissora Russia Today, o ex-presidente alerta que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos teve participação ativa no Golpe de 2016 que levou à queda de de Dilma
Em entrevista à emissora Russia Today, o ex-presidente alerta que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos teve participação ativa no Golpe de 2016 que levou à queda de de Dilma
Provas dos abusos cometidos pela Força-Tarefa de Curitiba contra Lula foram recolhidas pelos agentes federais. “Dá para imaginar por que a Lava Jato invadiu nosso escritório e pegou nosso material?”, indaga o advogado. Entre as conversas grampeadas com autorização do ex-juiz, está a do ex-presidente com Dilma, vazada para a Rede Globo no mesmo dia, em 16 de março, e que abriu espaço para o Golpe de 2016, com o impeachment fraudulento. Advogados querem afastamento de Marcelo Bretas
“A perseguição se estende aos que defendem Lula diante do lawfare e novamente investe na difamação, por meio da mídia, do alvo escolhido”, alerta o PT. A legenda denuncia, também neste episódio, a manipulação do sistema judicial com objetivos de perseguição política
Nota da Bancada do PT em solidariedade a Cristiano Zanin frente às arbitrariedades da Lava Jato. “Não pode ser considerada uma mera coincidência o fato de a delação contra Zanin ser assinada por advogadas de Flávio Bolsonaro que o representam no caso Fabrício Queiroz”, alerta Bancada do PT na Câmara
“Usam instrumentos da Justiça para fazer retaliação política. É com violência desse tipo que se destrói o Estado de Direito”, denuncia a presidenta do PT. Outros deputados petistas também alertam para os abusos. “É retaliação por conta das derrotas da Lava Jato”, afirma Paulo Teixeira, secretário-geral da legenda
Em nota, o advogado do ex-presidente Lula acusa a Lava Jato do Rio de Janeiro de tentar intimidá-lo por sua atuação profissional. “O juiz Marcelo Bretas é notoriamente ligado ao presidente Jair Bolsonaro e sua decisão no caso concreto está vinculada ao trabalho desenvolvido em favor de um delator assistido por advogados ligados ao Senador Flavio Bolsonaro. A situação fala por si só”, aponta
“Deltan sai da Lava Jato mas a Lava Jato não sai dele. Será até o fim dos tempos responsável pelos crimes que cometeu por abuso de poder”, comentou Carol Proner, doutora em Direito, professora da UFRJ e diretora do Instituo Joaquín Herrera Flores – IJHF
O ministro Ricardo Lewandowski determinou, pela segunda vez, que o juiz responsável pela 13ª Vara Federal Criminal, em Curitiba, conceda, em até 48 horas, acesso ao acordo de leniência da Odebrecht ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A insistente negativa de acesso ao acordo, desconsiderando um direito constitucional, tem causado estranheza no meio jurídico, que questiona qual a razão da dificuldade
A atitude dos dois jornais revela a cumplicidade que continuam mantendo com a atuação político-partidária de setores do Ministério Público e do Judiciário ao longo dos processos contra Lula
Vítima de perseguição de supostas “investigações” da Operação Abismo, ligada à Lava Jato, Ferreira ficou preso por mais de seis meses, após ser condenado por Sérgio Moro, que o acusou sem provas de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A decisão que derrubou a sentença de Moro foi tomada nesta quarta-feira (26) pelos desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional da 4ª Região por unanimidade
A resposta muito provavelmente requer uma mudança não apenas de composição, mas de estrutura. Um controle real não ocorrerá sem a participação da sociedade, adverte a advogada Tânia Maria Saraiva de Oliveira
“A decisão do CNMP, que sabe que Dallagnol é culpado, embora não tenha tido coragem de inocentá-lo, será uma página que ficará para a história como vergonha para o Ministério Público”, afirmou o ex-presidente, em nota. “Ao permitir, por meio de adiamentos sistemáticos, a prescrição do julgamento da farsa do Power Point, construída contra o ex-presidente Lula, o Conselho Nacional do Ministério Público tornou-se conivente com uma ilegalidade”, reagiu a ex-presidenta Dilma Rousseff. “Esse caso do power point ficou conhecido e certamente será estudado por muito tempo como um exemplo clássico de violação às mais basilares garantias fundamentais, dentre elas o da presunção de inocência”, observou o advogado de Lula, Cristiano Zanin
Lembrando que o pedido foi incluído na pauta 4 anos depois e a votação adiada por 42 vezes, a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann, advertiu que o Ministério Público comprometeu sua credibilidade junto à Justiça e à sociedade brasileira. Em sua exposição, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, advertiu que “reconhecer a prescrição por antecipação para não investigar seria prestigiar a impunidade”