Ameaça: Brasil detém 38% das mortes diárias mundiais por Covid
Disparada de óbitos assusta a OMS, que teme ainda um aprofundamento do desastre sanitário devido a “caos político”
Disparada de óbitos assusta a OMS, que teme ainda um aprofundamento do desastre sanitário devido a “caos político”
Pela lógica deturpada do chanceler, a entrada do país no consórcio de vacinas iria fortalecer a OMS, acusada por Trump de atuar em favor da China
Relatório da OMS aponta que 25% das mulheres a partir de 15 anos são vítimas da violência de gênero no mundo
Anúncio feito pela OMS nesta quinta-feira (4) consolida condição do país como pária global. Política genocida de Bolsonaro a favor da disseminação do vírus coloca o Brasil em 2º lugar entre as nações que mais enfrentam barreiras nas fronteiras com outros países, atrás apenas do Reino Unido. “Nós vamos entrar numa situação de guerra explícita”, prevê o neurocientista Miguel Nicolelis
Atuação desastrosa do governo Bolsonaro é alvo de investigação conduzida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cujos especialistas temem que o caos sanitário leve o Brasil a superar os EUA em novos casos. Variante brasileira, mais transmissível, chega ao Reino Unido e acende alerta global. “Bolsonaro precisa responder por crimes contra a saúde do povo brasileiro”, cobra o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP)
Brasil ultrapassa 240 mil mortes com alto platô de mais de mil vítimas fatais diárias por quase 30 dias, enquanto o mundo apresenta queda de 10% de óbitos na última semana, segundo a OMS. Estados sofrem por falta de vacinas e variação do vírus ameaça controle do surto. “Manaus tem o potencial para se tornar um risco global”, alerta a especialista da OMS, Cristiana Toscano. Confederação Nacional dos Municípios (CNM) pede demissão de Pazuello
“Leva tempo para dimensionar a produção de doses — não só em milhões, mas aqui estamos falando de bilhões”, afirma a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan. Até o momento, a imunização, que deve chegar a 70% da população mundial para ter eficácia, foi aplicada em menos de 0,5%, cerca de 28 milhões de pessoas. Com o avanço da Covid-19 – nos EUA, 4,5 mil pessoas morreram em um dia – especialistas reforçam aumento das medidas para prevenção do contágio. Brasil volta a bater recorde na média móvel de novos casos
Caos social e desgoverno de Bolsonaro no enfrentamento à pandemia mantém o país no 2º lugar no número de mortes, atrás apenas dos EUA. E o agravamento da crise econômica ameaça populações vulneráveis. Um estudo inédito, conduzido por pesquisadores de universidades brasileiras e publicado na revista científica ‘The Lancet Global Health’, aponta prevalência do vírus entre indígenas e mais pobres. Brasil agora registra 4,7 milhões de casos e 142,2 mil mortes por Covid-19, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. “Não importa a situação de um país no surto, nunca é tarde para mudar as coisas”, pede diretor-geral da OMS
Foram quase dois milhões de infecções entre 14 e 20 de setembro, o maior registro semanal desde o início do surto, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS). Exceto pela África, todas as regiões registraram alta no ritmo de contaminações, que já somam 31,9 milhões de casos. Com Europa mergulhada em uma segunda onda, Reino Unido estuda novo ‘lockdown’ após explosão de casos. Longe de quadro de controle no Brasil, sete estados apresentam alta no índice de mortes, o maior aumento em um mês. Nesta quarta-feira (23), país contabiliza 138.410 mortes por coronavírus e 4,6 milhões de contaminações
Enquanto o mundo passa de 30 milhões de casos e caminha para registrar 1 milhão de mortes, Alemanha, Espanha, França, Reino Unido, Holanda e outros países precisam se preparar para a chegada do inverno e aumento de óbitos, alerta a OMS. Na semana passada, a Europa foi sacudida por uma onda de infecções que atingiu mais de 300 mil pessoas. O número supera os casos registrados durante o primeiro pico da pandemia. Novo epicentro do surto na Europa, Madri restringe circulação de 858 mil pessoas
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Ghebreyesus prevê fim da pandemia em até dois anos. “Acima de tudo, se conseguirmos unir esforços, usar ao máximo os recursos disponíveis e torcer para que possamos ter ferramentas complementares como as vacinas, acho que podemos acabar [a pandemia] em um período de tempo mais curto do que a gripe de 1918”, disse
Em reunião com diretor da Organização Mundial de Saúde e representantes de países, ministro interino envergonha nação e ignora mais de 104 mil mortos pela doença, citando apenas “recuperados”. Nesta quinta-feira (13), dia em que o país completa três meses sem ministro da Saúde, país registra 104.528 mortos e 3.180.758 casos de Covid-19, segundo atualização do consórcio de veículos de imprensa
Presidente volta a dar demonstrações de ignorância e desprezo pela vida humana, minimizando mais uma vez a letalidade da doença. “Tem medo do quê? Enfrenta. Lamento. Lamento as mortes, tá certo. Morre gente todo dia de uma série de causas e é a vida”, disse. OMS volta a alertar sobre a gravidade da crise no país: “A situação no Brasil continua sendo de grande preocupação, com muitos estados relatando muitos casos”, advertiu o diretor da OMS, Mike Ryan. Ele chama a atenção para média de mais de 60 mil novas infecções diárias. Brasil registra 2.736.298 casos de Covid-19 e mais de 94.226 mortes, segundo atualização do consórcio formado por veículos de imprensa