Gleisi: A luta em defesa das estatais é de todo o povo brasileiro
“O Reino Unido, da Margaret Thatcher, a referência no neoliberalismo, que privatizou tudo, está reestatizando, senão a economia não vai aguentar”, adverte a presidenta do PT
“O Reino Unido, da Margaret Thatcher, a referência no neoliberalismo, que privatizou tudo, está reestatizando, senão a economia não vai aguentar”, adverte a presidenta do PT
Deputado Enio Tatto denuncia boicote do governo a debate público e cita como exemplo a Grã-Bretanha que, 25 anos depois, está reestatizando seu transporte por trilhos
Artigo do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), no jornal O Tempo, defende que estatal é fundamental para o desenvolvimento, a soberania e inclusão social
Estatais como Eletrobras e Correios já está há tempos na mira do governo, enquanto que a Petrobras já vem sendo fatiada, conforme denuncia o Sindipetro/BA
Sindicalistas alertam que, além de o cidadão ter de começar a pagar taxas e impostos para serviços públicos, empresas podem usar dados sem autorização, fora os riscos à soberania do Brasil
Ministro-banqueiro faz chantagem com a população, oferecendo algum reajuste do valor do auxílio emergencial em troca de mais privatizações
Ao discursar na quarta-feira (10), Lula destacou o papel fundamental do Estado para que o Brasil supere a atual crise
Campanha “Não deixem vender o Brasil”, lançada pela Central e entidades filiadas, quer despertar a indignação e a mobilização da sociedade brasileira contra a entrega do patrimônio público nacional a grupos empresariais que ganham com a venda de empresas estratégicas como Eletrobras, Correios e Casa da Moeda e deixam o prejuízo na conta da população
Partidos protocolaram requerimento alegando inconstitucionalidade, ilegalidade e extemporaneidade da proposta de Bolsonaro, em um momento de crise econômica e tragédia sanitária. Dilapidação do sistema deve elevar a conta de luz em até 16,7%, prevê a Aneel. Eletricitários lembram apagões em áreas privatizadas
Em entrevista à ‘TV 247’, a presidenta do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) defende agenda comum do bloco de oposição a Bolsonaro na Câmara para garantir direitos à população e evitar desmonte do país. “Algumas privatizações são totalmente desestruturadoras do Brasil, como a Petrobras, Eletrobrás, os Correios, os bancos públicos. Temos que evitar”, argumentou Gleisi. “Essa aliança vale pela defesa da democracia, das instituições, da autonomia do Parlamento, e para salvar o país de alguns retrocessos”
Em carta aberta à Nação, a Frente Brasil Popular e mais 63 entidades da sociedade civil denunciam: “O apagão é o resultado da privatização e da forma como foi organizado o modelo energético de mercado, controlado por empresas transnacionais, bancos e fundos de investimentos internacionais que busca o lucro acima de tudo”
Agenda de privatizações aprovada em reunião do Conselho do PPI, com a participação do presidente e do ministro, prevê o leilão de nove estatais e 115 ativos de infraestrutura, incluindo até florestas. Em debate da Unicamp, os economistas Ricardo Carneiro e Luiz Gonzaga Belluzzo criticaram o apoio da imprensa ao desmonte
Ao mesmo tempo, a maior empresa do Brasil avisa que vai vender ativos para levantar até US$ 35 bilhões até 2025. Em propaganda, a companhia alardeou a própria privatização. O senador Jean Paul Prates considera grave o plano de desinvestimento que vem sendo tocado pelo governo Bolsonaro: “A Petrobrás é do povo brasileiro e seu principal objetivo é nacional. Não é internacional, não é privado, não é de pequeno acionista, nem de grande acionista, nem de mercado. É do Brasil”