CUT lança campanha nacional contra privatizações do governo Bolsonaro

Campanha “Não deixem vender o Brasil”, lançada pela Central e entidades filiadas,  quer despertar a indignação e a mobilização da sociedade brasileira contra a entrega do patrimônio público nacional a grupos empresariais que ganham com a venda de empresas estratégicas como Eletrobras, Correios e Casa da Moeda e deixam o prejuízo na conta da população

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A CUT, sindicatos, federações e confederações filiadas lançaram na quarta-feira (24) a campanha “Não deixem vender o Brasil”, em defesa das empresas estatais brasileiras e contra o projeto entreguista de privatizações do governo de Jair Bolsonoro.

O governo já demonstrou que pretende privatizar empresas estratégicas para o desenvolvimento e a soberania do pais como Petrobras, Correios e Eletrobras, além da Caixa Federal e do Banco do Brasil, que também estão na mira do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Segundo o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, o objetivo da campanha é “sensibilizar toda a sociedade brasileira para os problemas que o Brasil enfrentará em cada setor, caso essas empresas sejam privatizadas. E quando se fala nesses problemas, significa prejuízos para o povo brasileiro”.

Um exemplo mais recente é o apagão ocorrido no estado do Amapá, quando a população ficou sem energia porque a empresa privada que presta serviço no estado não fez a manutenção adequada dos equipamentos, o que deixou as pessoas sem luz durante vários dias. E mesmo sem energia, as altas contas de luz continuaram sendo enviadas.

A campanha encabeçada pela CUT quer conscientizar a população de que vender estatais, principalmente em tempos de crise, beneficia somente os grupos empresariais, para que as pessoas participem da mobilização e demonstrem  indignação e contrariedade através das redes sociais em relação às privatizações.

Para isso, peças publicitárias serão veiculadas em emissoras de TVT, como SBT, Band, Globo; e rádio, como a Band News – em rede nacional, além das próprias plataformas digitais, como Facebook, Instagram, Twitter e Youtube. De acordo com a CUT, a linguagem do material será popular, com toques de humor, retratando situações que levam o povo a refletir sobre a situação.

Outro instrumento de comunicação que será utilizado durante a campanha contra as privatizações será o NaPressão, ferramenta on line já conhecida, onde qualquer pessoa pode cobrar dos parlamentares, diretamente em seus canais de comunicação, Twitter, Instagram, Facebook e até Whatsapp, manifestações contra a venda das empresas estatais.

“O NaPressão foi reformulado para essa nova fase. Faremos pressão simultânea na Câmara e no Senado e todo cidadão e cidadã pode pressionar os parlamentares para que barrem esse processo de entrega do Brasil”, diz Roni Barbosa.

Além das empresas estatais mais conhecidas, o pacote de privatizações elaborado pelo governo de Bolsonaro deverá atingir ainda outras empresas, como a Casa da Moeda.

“Imagina uma empresa que faz a impressão de todo o papel moeda de um país ser vendida para iniciativa privada? O Brasil vai entregar a fabricação do seu dinheiro para uma empresa estrangeira?”, questiona Roni Barbosa, que faz um alerta: “Vai perder o controle da sua moeda. Nenhum país faz isso”.

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Da Redação, com site da CUT

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