Teatrólogo afirma que movimento por Lula Livre é histórico
Para o diretor e ator Tin Urbinatti , gerações futuras vão ser gratas pela defesa da democracia brasileira realizada na Vigília Lula Livre
Publicado em
O movimento popular para libertar Lula e eleger Fernando Haddad presidente da República será vitorioso e terá o reconhecimento das gerações futuras, defende o ator e diretor de teatro Tin Urbinatti. Ele participou de uma roda de conversa sobre teatro e política na tarde dessa sexta-feira (12), na Vigília Lula Livre. “Como estamos imersos não temos a dimensão desse fenômeno. Estamos em um situação gravíssima no País”, disse Urbinatti, que também é sociólogo.
A ameaça à democracia preocupa o diretor: “Nossos adversários estão com sede de sangue. Já se viam provocações e ameaças. Agora temos agressões e morte por todo o País”, afirmou. Ele atribui parte da violência política à mídia, que valida versões impostas pela elite. “Como controlam a mídia, a versão que fica é a que eles contam”, constatou.
Rubinatti recordou o tempo em que foi levado por Lula para criar e dirigir um grupo de teatro no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. “Todo mundo fala que a cultura é importante e não faz nada. Lula foi o idealizador disso e trouxe para o sindicato uma atividade cultural”, disse.
Desde então, unir arte e militância tem sido a vida de Rubinatti. Em 1980, quando Lula foi preso pela ditadura militar, o grupo Forja encenou nas ruas e paróquias de São Bernardo a peça ‘Greve e a Lei de Segurança Nacional’, ajudando a conscientizar o povo sobre a luta política.
O ativismo teatral continua até hoje. Atualmente ele e seu grupo estão encenando uma peça que homenageia o falecido cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, no prédio da agência central dos Correios ocupado pelo povo sem teto. “Com sua ação missionária ele conseguiu entrar em organizações da repressão e barrar a sanha assassina de gente como o coronel Ustra, torturador e herói do candidato adversário”, disse.
Por Luis Lomba, de Curitiba para a Agência PT de notícias