Guilheme Boulos: “Vai ter muita luta”
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“Uniremos nossas forças para que São Paulo volte a crescer”, afirmou a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, em seu perfil do Instagram
O que tinha ocorrido nas eleições presidenciais de 2018 foi reproduzido em várias capitais e cidades do país nesta reta final nas disputas municipais. Os candidatos da oposição, em particular do PT, foram alvo de mentiras, intrigas e enfrentaram a engrenagem administrativa, que funcionou em favor dos prefeitos que concorriam à reeleição ou estavam com afilhados na corrida eleitoral
Segundo o levantamento, Covas estacionou com 48% das intenções de voto, enquanto Boulos subiu cinco pontos percentuais, chegando a 40%. Segundo o diretor de pesquisas do Datafolha, Alessandro Janoni, Boulos avançou sobre eleitores indecisos e os que haviam declarado intenção de votar branco ou nulo
“Não existe democracia quando há um abismo social e um racismo estrutural”, afirmou o candidato do PSOL em evento realizado em São Paulo, nesta sexta-feira. O ato contou com a participação de representantes do PT, PDT, PSB, Rede e PCdoB, além dos representantes da coligação da candidatura psolista formada por PCB e UP. “Essa mesa é o caminho da vitória”, afirmou Jilmar Tatto, candidato do Partido dos Trabalhadores no primeiro turno da eleição
Na construção da unidade das esquerdas contra os conservadores, partido fecha alianças com PDT, em Fortaleza, e PSOL, em São Paulo. Para garantir o avanço dos progressistas, o que importa agora é impedir agenda de destruição do Estado e dos empregos. Lula e Dilma elogiam apoio a Boulos e Erundina, e a Sarto Nogueira, no Ceará. PT disputa em 15 cidades e tem dois vices no 2º turno, com Manuela D’Ávila, do PCdoB, em Porto Alegre; e Edmilson Rodrigues, do PSOL, em Belém