Vicentinho: desemprego vai aumentar com corte de salários e direitos

Afirmação leva em conta dados da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontou aumento de 2,7% no desemprego no último trimestre

Gabriel Paiva

Vicentinho

O deputado Vicentinho (PT-SP) afirmou nesta quarta-feira (27) que o índice de desemprego, que voltou a subir no País, pode aumentar ainda mais com o aumento de políticas que reduzem poder de compra dos salários e retiram direitos sociais.

A afirmação foi feita durante pronunciamento no plenário da Câmara e refere-se à divulgação de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontou aumento de 2,7% no desemprego no último trimestre, encerrado em janeiro deste ano, alcançando um total de 12% dos brasileiros.

“A tendência é crescer mais ainda. As políticas não estimulam o emprego, reduzem o salário, reduzem direitos e não favorecem”, criticou. Como exemplo do desemprego que assola o País, Vicentinho citou o fechamento da fábrica de caminhões da Ford, em São Bernardo do Campo (SP).

Segundo ele, 2,8 mil pais de família serão afetados diretamente pelo fechamento da fábrica, além de outros 1,7 mil trabalhadores terceirizados. “Sem falar dos fornecedores de autopeças, de borracha, de química e de vidro, dos revendedores, do comércio em volta que sobrevive com a Ford e do prejuízo aos cofres públicos com o fechamento dessa fábrica”, observou Vicentinho.

Bancada repercute nas redes

Pelo Twitter, parlamentares petistas também lamentaram o crescimento do desemprego no País. Para o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), “a crise que se agravou após o golpe de 2016, perpetua até hoje, agora, com um crescimento”. “Isso mostra que a Reforma Trabalhista, aprovada no governo Temer, de nada adiantou”, disse.

Na mesma linha, a deputada Margarida Salomão (PT-MG), escreveu que o desemprego avança desde o governo Temer, e agora no governo Bolsonaro, porque não há política de geração de emprego. “Nem no governo Temer, nem agora com Bolsonaro, existe a preocupação com políticas que gerem empregos. Bolsonaro, inclusive, foi responsável por acabar com o Ministério do Trabalho. É a política do menos direitos, mais lucros”, observou.

Ainda sobre a política de austeridade, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) apontou que essas medidas apenas agravaram a situação do País. “As medidas de austeridade defendidas e aplicadas por Michel Temer para conter a crise, como a limitação dos investimentos públicos, não melhoram a situação, muito pelo contrário. O desemprego aumentou para 12% no Brasil”, criticou.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) lamentou o aumento do desemprego, e acusou o atual governo de não ter proposta para reverter esse cenário. “Desafio os bolsonaristas dizerem uma única estratégia do governo Bolsonaro para recuperar a economia e superar a mazela do desemprego galopante. Não vale dizer “Reforma da Previdência”, táokey?”, ironizou.

Já o deputado José Guimarães (PT-CE) tuitou que “deu tudo errado para os golpistas e a tal estabilidade com a eleição de Bolsonaro foi para o espaço”. Ao analisar o desemprego atual, o deputado Rui Falcão (PT-SP) ressaltou que “com Bolsonaro e os cortes de direitos, o desemprego aumenta mais.”

Por PT na Câmara

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